De acordo com o INE, o recuo homólogo de 3,4% em abril compara com uma contração de 3% registada em março.
Já sem o agrupamento da energia, o volume de negócios na indústria cresceu 0,4% em abril.
Em termos de vendas, o índice com destino ao mercado nacional recuou 0,7%, tendo contribuído com -0,4 pontos percentuais (p.p) para a variação total, enquanto “as vendas para o mercado externo acentuaram em -4.3 p.p. a variação negativa de -3,3% em março”, resultado num contributo de -3,0 pontos percentuais.
Por agrupamentos, a energia foi o que mais contribuiu para o recuo do volume de negócios na indústria, tendo contraído 16,1% em abril (contra 3% em março), o que resulta num contributo de -3,7 p.p. para a variação do índice total.
Por sua vez, os bens intermédios contribuíram com -0,2 p.p. para a variação total, em resultado de uma queda de 0,7%.
No polo oposto e a evitar quedas mais significativas no índice, estiveram os bens de consumo e os bens de investimentos, que “passaram de variações de -2,4% e -3,1%, respetivamente, para crescimentos de 0,2% e 2,7% em abril, contribuindo conjuntamente com 0,6 p.p. para a variação do índice agregado”, nota o instituto.
Na comparação em cadeia, índice de volume de negócios na indústria cresceu 2,7%, o que compara com a queda de 5,7% registada em março.
Segundo o INE, o emprego recuou 0,4% em abril, em termos homólogos, mas as remunerações cresceram 5%. Já em termos mensais cresceram 0,1% e 0,9%, respetivamente.