Líder parlamentar e cinco deputados do PSD viajaram até Pequim a convite do… Partido Comunista Chinês

Cinco deputados sociais-democratas, liderados por Hugo Soares, viajaram até Pequim a convite direto do Partido Comunista Chinês. A deslocação não teve carácter parlamentar e escapou às regras de escrutínio da Assembleia da República.

© PSD

Cinco deputados do PSD, entre os quais o secretário-geral do partido e líder parlamentar, Hugo Soares, deslocaram-se recentemente a Pequim numa visita política organizada a convite do Departamento Internacional do Comité Central do Partido Comunista da China. A informação foi avançada pelo semanário Expresso e confirmada pelo próprio dirigente social-democrata.

A deslocação decorreu no âmbito das comemorações do 20.º aniversário da Parceria Estratégica entre Portugal e a China e incluiu encontros com responsáveis políticos chineses. Segundo Hugo Soares, tratou-se de uma iniciativa de natureza estritamente partidária — e não parlamentar — frisando que este tipo de convites “é absolutamente normal” no quadro das relações entre partidos políticos.

Por não assumir carácter oficial da Assembleia da República, a viagem ficou fora das regras habituais de transparência e escrutínio parlamentar. Não houve obrigação de comunicação formal ao Parlamento, nem se aplicaram os limites legais relativos ao registo de ofertas, hospitalidade ou outras contrapartidas associadas à deslocação, refere o Expresso. Ainda assim, Hugo Soares garante ter informado previamente o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.

Além do líder parlamentar do PSD, integraram a comitiva o diretor de Relações Internacionais do partido e vários deputados que integram o Grupo Parlamentar de Amizade Portugal–China, uma estrutura informal destinada a promover contactos políticos e institucionais entre os dois países.

A visita ocorre num contexto em que as relações entre forças políticas europeias e o regime chinês são alvo de crescente escrutínio, sobretudo no que diz respeito à transparência, à influência política e à fronteira entre diplomacia de Estado e diplomacia partidária — uma linha que continua a gerar debate no espaço público europeu.

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