Nos últimos anos temos sido testemunhas, através da imprensa, de como os partidos de esquerda procuram todo o tipo de aproveitamento para disseminar uma narrativa que rotula os simpatizantes e militantes do CHEGA como racistas, xenófobos e homofóbicos. Esta constante abordagem, que busca fomentar preconceitos e estereótipos que acabam por gerar receio e insegurança nos apoiantes do Partido, apenas tem como intuito a manipulação de informação e disseminação de ideias distorcidas que, por sua vez, gera um impacto negativo e significativo na perceção do público e sobretudo naqueles que não aprofundam os seus conhecimentos políticos. Através deste tipo de táticas, muitos simpatizantes do Partido com medo de serem mal interpretados ou rotulados evitam manifestarem-se publicamente sobre as suas opiniões políticas, o que enfraquece a democracia e a diversidade de vozes em Portugal. É importante ressaltar que, em qualquer sociedade democrática, é essencial promover o respeito pelas diversas opiniões políticas, mesmo que discordemos delas. Fomentar o medo e o preconceito em relação a um partido político mina o Princípio da Liberdade de Expressão, consagrado no Art. 37º da CRP conquistado por nós portugueses, após 25 de Abril. Portugal tem assistido a um aumento significativo do custo de vida, especialmente no que diz respeito à habitação. Esta situação torna-se ainda mais alarmante quando se percebe que muitos dos nossos jovens estão impossibilitados de sair da casa dos pais e sem previsões de saída, devido às dificuldades de encontrar perspetivas viáveis para conseguir um crédito habitação ou simplesmente arrendar um apartamento. A entrada de estrangeiros, incluindo imigrantes ilegais, no mercado da habitação tem um impacto direto no aumento das rendas. Muitos destes estrangeiros vivem em condições de sobrelotação, o que lhes permite pagar valores que os portugueses, com salários mais baixos e sem apoios do Estado, não conseguirão nunca acompanhar. A facilidade de viver em Portugal, em comparação com os outros países europeus, cada vez mais atrai um número elevado de estrangeiros, o que originou esta instabilidade no mercado imobiliário. Será racismo e xenofobia querermos salvaguardar as condições de vida dos nossos jovens e gerações futuras, só porque insistimos em critérios de seleção rigorosos na entrada destas pessoas no nosso País? Será justo fazermos um convite a estes jovens para emigrar enquanto acolhemos todos de braços abertos? Deixarei ao critério dos estimados leitores a resposta. Mas infelizmente o nosso Governo consegue chegar ainda mais longe, em assuntos de carácter sensível. Como todos sabemos o crescimento do movimento LGBT+ em Portugal é um reflexo do avanço da sociedade em direção à diversidade e à inclusão. O reconhecimento dos direitos e das identidades das pessoas LGBT+ é um passo importante para a igualdade e o respeito. No entanto, é legítimo questionar se as preocupações e prioridades sociais estão sendo adequadamente equilibradas diante de outras questões cruciais enfrentadas pelo país. Enquanto se discute a importância da inclusão e a necessidade de atender às necessidades do movimento LGBT+, é essencial não negligenciar outros problemas sociais urgentes. Por que se discute na Assembleia a criação de casas de banho mistas, a quantidade de géneros existentes ou a construção de centro médicos para processos de mudança de sexo, quando o País nem sequer tem condições e pessoas qualificadas para prestar auxílio a crianças com necessidades especiais ou com deficiências físicas nas escolas? Por que terão os Portugueses de pagar com os seus impostos as despesas hospitalares a pessoas que queiram mudar de sexo, quando muitos têm de recorrer ao privado para tratarem da sua saúde, pois caso contrário têm de esperar mais de um ano por uma consulta médica no público? E quantos nem sequer têm a possibilidade de recorrer ao privado? Caro leitor, deixo novamente ao seu critério avaliar se estas questões são realmente de carácter pertinente para o nosso País ou se simplesmente não passam de ideologias homofóbicas.