“De momento, cerca de 500 pessoas foram identificadas. A operação conta também com a colaboração do Serviço de Informação e Segurança (SIS), no âmbito da análise operacional”, refere a informação enviada à Lusa pela AMN.
A operação está a ser realizada pela Polícia Marítima através do Comando-local da Polícia Marítima de Lisboa e do Grupo de Ações Táticas e da Unidade Central de Investigação Criminal, com a mobilização de cerca de 100 agentes.
O objetivo, segundo a AMN, é garantir a segurança pública dos cidadãos e habitantes locais, bem como a deteção das pessoas envolvidas nas redes de tráfico de pessoas e apanha ilegal de amêijoa no rio Tejo.
A Polícia Marítima já tinha feito em junho uma grande operação de combate a redes criminosas associadas à captura ilícita, comércio e tráfico internacional de bivalves, tendo 10 pessoas sido constituídas arguidas.
Nessa operação foram detidos três homens de nacionalidade portuguesa e um vietnamita e foram identificados 249 imigrantes, que foram retirados para alojamento transitório.
Em causa estavam mais de dois anos de uma investigação realizada pela Unidade Central de Investigação Criminal da Polícia Marítima, resultando na execução de mais de 30 mandados de busca, apreensão e detenção em flagrante delito em Setúbal, Almada, Montijo e Samouco.