Marcelo apela ao voto e lembra que não pode haver eleições nos próximos 12 meses

O Presidente da República apelou hoje ao voto, lembrando que nos próximos 12 meses não pode haver eleições, e disse considerar que o número de pessoas a votar antecipadamente é um sinal de que a abstenção poderá baixar.

© Facebook da Presidência da República

Em declarações aos jornalistas depois de votar antecipadamente na Câmara de Vila Real de Santo António, Faro, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que nos seis meses seguintes à convocação de eleições legislativas não é possível haver novas eleições, tal como sos seis meses finais do mandato presidencial.

Segundo o Presidente da República, isso significa que só no fim da primavera, começo do verão do ano que vem, é que, se fosse necessário, poderia haver novas eleições, o que, frisou, espera que não aconteça, apelando aos portugueses para abandonarem a ideia de corrigir amanhã aquilo que fazem hoje.

“O meu apelo é de que votem. Votem por uma razão muito simples. O mundo está como está, não está fácil, está mais difícil do que há um ano e por outro lado não pode haver eleições no próximo ano”, declarou.

O chefe de Estado português votou hoje antecipadamente na Câmara de Vila Real de Santo António, no distrito de Faro, para onde estavam inscritos 925 eleitores, tendo chegado ao local às 10:45 e votado às 11:30.

Enquanto esperava na fila para votar, Marcelo Rebelo de Sousa falou com as pessoas que também aguardavam a sua vez, explicando que pediu o voto antecipado para poder ir ao Vaticano à missa inaugural do pontificado do Papa Leão XIV, marcada para 18 de maio, dia das eleições legislativas antecipadas em Portugal.

Últimas de Política Nacional

O presidente do Chega, André Ventura, acusou hoje a ministra da Administração Interna de incompetência na gestão do combate aos incêndios que têm afetado o país e desafiou o primeiro-ministro a admitir "que falhou" nesta matéria.
O Chega vai forçar a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito sobre os incêndios rurais, anunciou o partido na terça-feira à noite.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai hoje à Comissão Permanente da Assembleia da República para debater a coordenação do combate aos incêndios em Portugal, depois de os partidos da oposição terem feito críticas unânimes à atuação do Governo.
A Comissão Permanente da Assembleia da República debate na quarta-feira a situação dos incêndios em Portugal, após a oposição ter feito críticas unânimes ao Governo e o primeiro-ministro ter-se manifestado disponível para prestar esclarecimentos.
O presidente do Chega aconselhou ontem o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a sair do gabinete e a ir ao terreno, acusando-o de fazer uma "má gestão" dos incêndios.
O partido CHEGA anunciou a entrega de um pedido formal para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito destinada a investigar o que considera ser a "máfia dos fogos" em Portugal.
O CHEGA continua a subir nas intenções de voto e já está em empate técnico com o PS e a AD, segundo a mais recente sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã, Jornal de Negócios, CMTV e Now.
O Chega manifestou-se hoje disponível para debater propostas no âmbito dos incêndios que têm afetado o país e pediu medidas de combate ao despovoamento do interior.
O presidente do Chega entregou ontem mantimentos e águas no quartel dos Bombeiros Voluntários do Fundão e apelou aos partidos e líderes políticos que vão ao terreno, criticando o Governo pela "gestão desastrosa" do combate aos incêndios.
O CHEGA decidiu adiar a manifestação que tinha agendada para dia 24 de agosto devido ao drama a que o país está assistir com incêndios descontrolados, vidas perdidas e casas destruídas.