Volume de negócios na indústria recua à boleia do agrupamento da energia

O volume de negócios na indústria caiu 3,4% em abril, face a igual período de 2024, à boleia do agrupamento da energia, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

© D.R.

De acordo com o INE, o recuo homólogo de 3,4% em abril compara com uma contração de 3% registada em março.

Já sem o agrupamento da energia, o volume de negócios na indústria cresceu 0,4% em abril.

Em termos de vendas, o índice com destino ao mercado nacional recuou 0,7%, tendo contribuído com -0,4 pontos percentuais (p.p) para a variação total, enquanto “as vendas para o mercado externo acentuaram em -4.3 p.p. a variação negativa de -3,3% em março”, resultado num contributo de -3,0 pontos percentuais.

Por agrupamentos, a energia foi o que mais contribuiu para o recuo do volume de negócios na indústria, tendo contraído 16,1% em abril (contra 3% em março), o que resulta num contributo de -3,7 p.p. para a variação do índice total.

Por sua vez, os bens intermédios contribuíram com -0,2 p.p. para a variação total, em resultado de uma queda de 0,7%.

No polo oposto e a evitar quedas mais significativas no índice, estiveram os bens de consumo e os bens de investimentos, que “passaram de variações de -2,4% e -3,1%, respetivamente, para crescimentos de 0,2% e 2,7% em abril, contribuindo conjuntamente com 0,6 p.p. para a variação do índice agregado”, nota o instituto.

Na comparação em cadeia, índice de volume de negócios na indústria cresceu 2,7%, o que compara com a queda de 5,7% registada em março.

Segundo o INE, o emprego recuou 0,4% em abril, em termos homólogos, mas as remunerações cresceram 5%. Já em termos mensais cresceram 0,1% e 0,9%, respetivamente.

Últimas de Economia

Dez instituições sociais açorianas não vão pagar o subsídio de Natal aos trabalhadores por dificuldades financeiras devido a atrasos da República nas transferências e o Governo Regional disse hoje que está disponível para ajudar a ultrapassar o problema.
Metade dos pensionistas por velhice recebia uma pensão abaixo dos 462 euros, apesar de a média de 645 euros, segundo dados analisados por economistas do Banco de Portugal (BdP), que assinalam ainda as diferenças entre géneros.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,7% até outubro, face ao mesmo período de 2024, para 63,869 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo um relatório do INE realizado em 2025 sobre rendimentos do ano anterior indicam que 15,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2024, menos 1,2 pontos percentuais (p.p.) do que em 2023.
As exportações de bens caíram 5,2% e as importações recuaram 3% em outubro, em termos homólogos, sendo esta a primeira queda das importações desde junho de 2024, divulgou hoje o INE.
O número de trabalhadores efetivamente despedidos em processos de despedimentos coletivos aumentou 16,4% até outubro face ao período homólogo, totalizando os 5.774, superando o total de todo o ano passado, segundo os dados divulgados pela DGERT.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,5% em outubro face ao mesmo mês do ano passado, com a mão-de-obra a subir 8,3% e os materiais 1,3%, de acordo com dados hoje divulgados pelo INE.
Os consumidores em Portugal contrataram em outubro 855 milhões de euros em crédito ao consumo, numa subida homóloga acumulada de 11,3%, enquanto o número de novos contratos subiu 4%, para 157.367, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.