BCP termina programa de recompra de ações com 2,05% do seu capital

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP diz ter recomprado na segunda-feira mais 1.035.538 ações ordinárias próprias representativas de 0,01% do capital do banco.

© Millennium BCP

O Millennium BCP gastou 200 milhões de euros no programa de recompra de ações próprias divulgado em abril e agora concluído, passando a deter 2,05% do seu capital social, segundo um comunicado ao mercado.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP diz ter recomprado na segunda-feira mais 1.035.538 ações ordinárias próprias representativas de 0,01% do capital do banco e informa que estas aquisições foram as últimas a levar a cabo no âmbito do programa de recompra, que dá como “concluído de acordo com os seus termos”.

“[…] O BCP informa que, no dia 25 de agosto de 2025, adquiriu, ao abrigo do Programa de Recompra, através do J.P. Morgan, enquanto intermediário financeiro responsável pela execução do referido programa, 1.035.538 ações ordinárias representativas do capital social do banco no mercado regulamentado Euronext Lisbon”, lê-se no comunicado.

No âmbito deste programa de recompra, o Millennium BCP diz ter recomprado 309.362.863 ações, pelo valor total de 199.999.980 euros, detendo agora um total de 309.362.863 ações próprias, representativas de 2,05% do seu capital social.

Em 08 de abril de 2025, o BCP informou que, nessa data, a sua Comissão Executiva tinha aprovado “um programa de recompra de ações próprias no montante global de 200.000.000,00 euros, com início a 14 de abril de 2025 e término a 14 de outubro de 2025 (inclusive), sem prejuízo da possibilidade da sua cessação antecipada, designadamente por decisão do Banco ou caso o número máximo de ações a adquirir ou o montante pecuniário máximo estabelecido sejam atingidos”, segundo uma nota no seu ‘site’.

O banco explicou que, no âmbito do seu Plano Estratégico 2025-28, “prevê executar programas de recompra de ações próprias, tendo como objetivo assegurar, conjuntamente com o pagamento de dividendos ordinários, uma distribuição aos acionistas de até 75% do resultado líquido consolidado gerado de 2025 a 2028, sujeito à aprovação das autoridades competentes”.

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