O partido liderado por André Ventura atinge um máximo histórico de 26,8%, ultrapassando a Aliança Democrática (AD), atualmente no Governo, que desce para os 25,9%, enquanto o PS se mantém na terceira posição, com 23,6%.
O crescimento do CHEGA representa uma subida de quatro pontos face ao resultado das legislativas de maio e de oito pontos em relação ao barómetro anterior, revelando um apoio mais homogéneo entre regiões, faixas etárias e classes sociais.
A Área Metropolitana de Lisboa destaca-se como a zona onde o partido regista maior força (31,9%), contrastando com a Área Metropolitana do Porto, onde não vai além dos 19,5%. Já a AD, coligação formada por PSD e CDS, perde quase seis pontos relativamente às eleições legislativas, mas mantém vantagem entre o eleitorado feminino (27,6%), nas classes mais altas (28,8%) e em regiões como o Centro (32,1%) e a Área Metropolitana do Porto (33,1%).
O PS, apesar de ligeiramente acima do resultado eleitoral que ditou a saída de Pedro Nuno Santos, não consegue inverter a tendência de perda de terreno para os dois principais rivais.
A força socialista permanece sobretudo entre os mais velhos (37,4%) e no Sul e Ilhas (34,5%). Entre os partidos mais pequenos, o Livre (6,5%) ultrapassa a Iniciativa Liberal (6,2%), agora liderada por Mariana Leitão. CDU (3,1%), Bloco de Esquerda (2,4%) e PAN (1,7%) ficam a grande distância.
O estudo DN/Aximage revela ainda uma quebra na confiança em Luís Montenegro como primeiro-ministro, que cai para 28%, menos oito pontos face a maio. Pela primeira vez, André Ventura surge como opção, reunindo 24% das preferências, à frente de José Luís Carneiro, apontado por 20% dos inquiridos.