Na segunda-feira, em comunicado, o SRPC já tinha feito um conjunto de recomendações, que agora reitera, entre as quais a “desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e a retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas”, assim como uma adequada fixação de estruturas soltas, como andaimes e outras.
A autoridade regional pede à população especiais cuidados na circulação e permanência junto de áreas arborizadas e na orla costeira.
Devem ser evitadas viagens para zonas afetadas e a população deverá estar atenta às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e das forças de segurança, sublinha ainda o SRPC.
A proteção civil alerta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, assim como de “afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia”.
É também expectável que a passagem desta depressão provoque o arrastamento de objetos soltos para as vias rodoviárias e o desprendimento de estruturas devido ao vento forte previsto, podendo causar acidentes com veículos ou transeuntes na via pública, acrescenta a autoridade regional.
Podem, igualmente, ocorrer inundações em zonas urbanas, dificuldades de drenagem, entre outras ocorrências, aponta a proteção civil.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê vento de “oeste/sudoeste fraco a moderado, por vezes forte, com rajadas até 50-60km/h e atingindo 70–90 km/h nas terras altas a partir de hoje”. No sábado, o vento mantém-se fraco a moderado, por vezes forte, “enfraquecendo ao longo do dia e tornando-se de norte a partir da tarde”.
Está prevista precipitação por vezes forte e acompanhada de trovoada até ao meio da tarde de sábado.
Na costa norte da Madeira, as ondas, de noroeste, podem chegar a 4,5 metros, enquanto na costa sul não deverão ultrapassar os três metros.