O comandante Rui Oliveira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), disse à agência Lusa que, do total de ocorrências, a grande maioria, 159, relacionou-se com inundações e 17 com limpeza de vias.
Registaram-se também oito quedas de estruturas, sete movimentos de massa, cinco quedas de árvores e dois salvamentos terrestres.
No terreno estiveram 159 veículos com 411 operacionais, acrescentou a mesma fonte.
Por distribuição geográfica, a região mais afetada foi a norte, com 132 ocorrências, seguida do centro, com 58, Lisboa e Vale do Tejo, com seis, e o Algarve, com duas.
Especificamente no norte, a àrea metropolitana do Porto foi a que sofreu maior impacto, com 97 incidentes registados, seguida de Aveiro, com 50.
Rui Oliveira destacou que a tendência é para que as ocorrências continuem a diminuir, devido ao afastamento da depressão Cláudia e à melhoria do tempo.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje quatro distritos sob aviso laranja, ainda devido à chuva forte: Braga, Faro, Setúbal e Beja estão em alerta devido à chuva persistente, por vezes forte e acompanhada de trovoada.
Os distritos de Viana do Castelo, Porto, Viseu, Aveiro, Coimbra, Portalegre, Santarém e Lisboa estão sob aviso amarelo, assim como a costa sul e regiões montanhosas da Ilha da Madeira, devido à previsão de chuva forte e trovoada.
O distrito de Évora encontra-se igualmente sob aviso amarelo, mas por causa do vento, que será forte, com rajadas que podem chegar aos 80 km por hora.
Toda a costa ocidental e sul do país encontra-se também sob aviso amarelo, devido à agitação marítima.