Antiga secretária de Estado da Saúde afastada pelo Governo vai agora ganhar mais na Metro de Lisboa

Saiu do Executivo, passou pelo Parlamento e acaba agora a liderar uma empresa pública com um vencimento superior ao que tinha no Governo. Cristina Vaz Tomé foi escolhida para presidir à Metro de Lisboa e vai ganhar cerca de sete mil euros mensais, com despesas da casa pagas.

© DR

Cristina Vaz Tomé, antiga secretária de Estado da Gestão da Saúde, foi nomeada presidente do conselho de administração da Metro de Lisboa, passando a auferir um rendimento mensal superior ao que tinha no Governo e na Assembleia da República. A decisão foi confirmada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, após parecer favorável da CRESAP, e avançada pelo Correio da Manhã (CM) este sábado.

A ex-governante, afastada do Executivo de Luís Montenegro após as legislativas de maio, chegou a assumir funções como deputada do PSD, mas regressa agora à esfera da gestão pública à frente da empresa que gere o metropolitano da capital. No Ministério da Saúde, onde perdeu a tutela do INEM na sequência de uma greve associada à morte de doentes, recebia cerca de 6.780 euros brutos mensais. No Parlamento, em regime de exclusividade, o vencimento rondava os 6.700 euros.

Na Metro de Lisboa, relata o CM, o salário base do presidente do conselho de administração é de 4.962 euros, pagos 14 vezes por ano, acrescido de 40% em despesas de representação, o que eleva o rendimento mensal para perto dos sete mil euros. A este valor somam-se benefícios sociais, viatura de serviço com ‘plafond’ mensal para combustível e portagens e um abono para comunicações.

Cristina Vaz Tomé, de 57 anos, substitui Vítor Domingues dos Santos, falecido em junho, assumindo a liderança de uma das maiores empresas públicas do setor dos transportes. No mesmo pacote de decisões, o Governo nomeou Pedro Miguel Naves Folgado como vice-presidente da Metro de Lisboa, cargo criado recentemente, e aprovou um total de 13 nomeações em dia de greve geral, incluindo para a NAV e para a área da saúde.

Últimas de Política Nacional

Enquanto a Polícia Judiciária o detinha por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais de crianças, o nome de Paulo Abreu dos Santos constava, não num processo disciplinar, mas num louvor publicado no Diário da República, assinado pela então ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O líder do CHEGA e candidato presidencial, André Ventura, disse esperar que o Tribunal Constitucional perceba que o “povo quer mudança” e valide a lei da nacionalidade, alegando que é baseada num “consenso nacional”.
O tenente-coronel Tinoco de Faria, que abandonou a sua candidatura a Belém e declarou apoio a André Ventura, passa agora a assumir um papel central na campanha do líder do CHEGA, como mandatário nacional.
Cinco deputados sociais-democratas, liderados por Hugo Soares, viajaram até Pequim a convite direto do Partido Comunista Chinês. A deslocação não teve carácter parlamentar e escapou às regras de escrutínio da Assembleia da República.
Saiu do Executivo, passou pelo Parlamento e acaba agora a liderar uma empresa pública com um vencimento superior ao que tinha no Governo. Cristina Vaz Tomé foi escolhida para presidir à Metro de Lisboa e vai ganhar cerca de sete mil euros mensais, com despesas da casa pagas.
O Ministério Público (MP) pediu hoje penas entre os cinco e nove anos de prisão para os ex-presidentes da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS) e Pinto Moreira (PSD), por suspeitas de corrupção no processo Vórtex.
O presidente do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que o seu partido votará contra o novo pacote laboral no parlamento se o Governo não ceder em matérias como o despedimentos e alterações na área da parentalidade.
A mensagem gerou indignação, o caso abalou o ministério e levou a uma demissão, mas o inquérito interno concluiu que não houve infração disciplinar. Nataniel Araújo sai ilibado e continua como chefe de gabinete da Agricultura.
Os vereadores e deputados municipais do CHEGA têm rejeitado a criação da Comunidade Intermunicipal da Península de Setúbal.
Bruxelas paga, Lisboa faz campanha: Ângelo Pereira (PSD) e Ricardo Pais Oliveira (IL) estiveram no terreno eleitoral enquanto recebiam vencimentos do Parlamento Europeu, prática proibida pelas regras comunitárias.