Os jovens, começam a vida profissional já com uma dívida da qual não têm culpa e pior, para a qual não foram tidos nem achados.
E o que fazem os jovens? Vêm para a rua lutar, gritar, exigirem que lhes deixemos uma hipótese de poderem ser felizes, se assim o desejarem?
Não!!! ficam em casa, na internet, ou no telemóvel.
Parecem uns bananas, e pior, uns bananas burros que se deixam manipular, enganar, acantonar.
Criaram-lhes a ilusão que tudo tem que ser fácil, sem esforço e que todas as relações humanas são interesseiras e com porta de saída, desde o primeiro segundo.
Para eles o compromisso é quase impossível e a isso chamam liberdade.
E dizem, eu tenho direito a ser feliz, e vão irracionalmente atrás disso.
Mas o que é ser feliz? Será apenas o gozo momentâneo, a bebedeira?
Um jovem Namora com a A, porque o faz feliz, porque o preenche, mas rapidamente isso deixa de o satisfazer, e procura novamente outra felicidade, e assim sucessivamente.
E consomem pornografia desde tenra idade e de forma descontrolada, o que lhes desordena o imaginário e lhes cria expetativas falsas.
Destrói-lhes os relacionamentos porque nenhuma mulher ou homem real serão como as do computador ou telemóvel.
E nós, sociedade, criamos gerações de homens e mulheres cada vez mais inseguros, à procura de uma fantasia que na realidade só traz infelicidade e crises atrás de crises.
Tudo se resume ao utilitarismo, tudo é rotina e tudo é banalizado.
E para piorar o panorama, a maldita ideologia de gênero, penetra na profundeza das almas, confundindo-as.
Esta ideia que começou nos anos 60, sempre falhou como ciência, mas acabou a entrar nas sociedades pelas mãos das feministas. “A opressão da mulher é mantida por existir homem e mulher, e as mulheres não nascem mulheres, tornam-se mulheres”.
E como para eles o género tem que ser fluido, começam a aparecer bizarrias. Adultos que se dizem crianças e/ou animais.
Nos EUA os transexuais ficam com as melhores bolsas das melhores Universidades, porque conseguem ser excelentes atletas, é que nasceram homens, mas concorrem como mulheres.
E querem modificar toda a compreensão que o homem tem, através da linguagem (todas, todos e todes).
E para que esta revolução funcione, tem que se começar o mais cedo possível, com os mais novinhos, daí a pressão nas escolas.
E tudo isto origina uma sociedade doente, depressiva, uma sociedade de censura, de cancelamentos, sem liberdade, uma sociedade de escravos.
Como todas as teorias marxistas que o Gabriel Mithá Ribeiro tão bem explica, vendem sempre os amanhãs que cantam mas que na realidade nunca chegam.
Dividem a sociedade em grupos e colocam uns contra os outros.
Os pobres contra os ricos, culpando-os pela sua situação, e o mesmo entre negros e brancos, entre homossexuais e heterossexuais e por aí fora. E tem sido assim, que estas malditas ideologias de raiz marxista, continuam a prosperar, apesar de contarem já com mais de 100 milhões de vítimas.
Precisamos de assumir compromissos, e perceber que não existe amor sem dor, já dizia Hemingway com o velho e cansado que continuava a ir para o mar que tanto amava.
A mãe que se levanta às 4 da manhã para cuidar do seu bebé, e que sabe que nunca receberá do filho amor em igual proporção. O marido que procura dar mais à sua esposa que a ele próprio. O amigo que se sacrifica pelo seu amigo sem esperar nada em troca. Os Cristãos que vêem na cruz dor que é amor.
Temos que lutar, discutir estes pontos, racionalizar, e perceber que a felicidade é uma porta que se abre para fora e ninguém se salva e é feliz sozinho.
A nossa juventude do partido, deixa-me orgulhoso e com esperança. Como os podemos ajudar? o que podemos fazer?
Nós que temos a experiência e o mundo que só os anos trazem. É que o futuro, mesmo o nosso é deles.