A Microsoft apresentou terça-feira resultados do trimestre outubro-dezembro, que revelaram uma baixa em 12% dos lucros, para 16,43 mil milhões de dólares, a refletir a incerteza económica que a levou a despedir 10 mil trabalhadores.
Excluindo resultados extraordinários, o lucro foi de 2,32 dólares por ação, mesmo assim acima da expectativa de Wall Street, onde se apontava para 2,29 dólares.
A faturação foi de 52,75 mil milhões de dólares, uma subida homóloga de dois por cento, mas abaixo da média dos 52,99 mil milhões que os analistas consultados pela FactSet esperavam.
Na semana passada, a Microsoft atribuiu a “condições macroeconómicas e mudanças nas prioridades dos clientes” a sua decisão de eliminar cerca de cinco por cento do seu efetivo laboral.
A Microsoft é uma de várias grandes empresas da área tecnológica que anunciaram recentemente despedimentos massivos, como Google, Amazon, Salesforce e a Meta, a ‘holding’ da Facebook.
Na segunda-feira, para procurar integrar os últimos avanços da tecnologia artificial nos seus produtos, a Microsoft anunciou “investimentos de milhares de milhões de dólares em vários anos” na ‘start-up’ de inteligência artificial OpenAI, fabricante do ChatGPT e ouros instrumentos que podem escrever textos legíveis e código de computação e gerar imagens.