Marcelo espera que falta de professores se resolva rapidamente e incentiva diálogo

O Presidente da República defendeu hoje ser preciso que a falta de professores nas escolas “seja resolvida rapidamente” e apelou ao diálogo entre "responsáveis educativos e professores” a começar “logo no início do ano letivo”.

© Folha Nacional

“Em relação aos professores que falta ainda distribuir, é preciso que essa instabilidade – e eu acho que vai acontecer isso – seja resolvida rapidamente”, considerou Marcelo Rebelo de Sousa, à margem da cerimónia de abertura do ano académico 2023/2024, na Aula Magna da Universidade de Lisboa.

O chefe de Estado fazia referência à falta de professores nas escolas, facto que marcou hoje o arranque do novo ano letivo, e salientou que, este ano, o ensino básico, secundário e superior se iniciam na mesma data, desejando a todos “um bom começo”.

“Este [ano letivo] tem aparentemente 80 mil alunos para saberem finalmente qual é o professor numa cadeira, mas eu espero que isso possa acontecer rapidamente. Porque, embora 80 mil sejam pouco em relação a 1,3 milhões, para eles 80 mil é importante”, salientou.

Questionado pelos jornalistas, o Presidente da República distinguiu a falta de professores de uma outra problemática do setor, as greves dos docentes e as negociações com o Governo.

“Em relação ao resto, que é, à forma de, ao longo do ano letivo, continuar o diálogo e se chegar a entendimentos entre responsáveis educativos e professores, eu aí acho que é o caminho que deve ser feito, não há outro caminho”, apelou.

Para o chefe de Estado, esse diálogo deve “começar logo no início do ano letivo” e deve “ser um diálogo que procure dar os passos que são possíveis em cada momento entre sobretudo Estado, escolas, responsáveis de gestão das escolas, professores”.

O ano letivo 2023/2024 arrancou a partir de hoje para cerca de 1,3 milhões de alunos do 1.º ao 12.º ano, mas muitos não terão ainda todas as disciplinas por faltarem professores nas escolas.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA, André Ventura, marcou presença esta quarta-feira numa manifestação organizada pela Associação Solidariedade Imigrante, junto ao Parlamento, noticia a RTP.
O ex-presidente da Câmara de Pombal Diogo Mateus, do PSD, foi hoje condenado, em Leiria, a pena suspensa por crimes de peculato e falsificação de documentos, enquanto o seu antigo chefe de gabinete, João Pimpão, foi absolvido.
Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje as audições de Autoridade da Concorrência, Banco de Portugal e Associação Portuguesa de Bancos sobre a prescrição de coimas aos bancos no processo designado como “cartel da banca".
O líder do CHEGA, André Ventura, apresentou-se hoje como o candidato a Presidente da República antissistema, e defendeu que a sua participação nas eleições presidenciais do próximo ano é uma forma de liderar a oposição.
O líder do CHEGA, André Ventura, vai candidatar-se a Presidente da República nas eleições presidenciais do início do próximo ano, confirmou hoje à agência Lusa fonte oficial do partido.
O CHEGA propôs a audição com urgência do secretário de Estado da Agricultura na Assembleia da República para prestar esclarecimentos sobre a investigação por alegadas suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais.
O presidente do CHEGA mostrou-se hoje disponível para voltar a candidatar-se a Presidente da República, apesar de não considerar a solução ideal, e indicou que o objetivo é apoiar um candidato que dispute a segunda volta.
O líder do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que voltará a ser candidato à presidência do partido no próximo congresso, que ainda não está marcado.
Liderados pela deputada e coordenadora nacional da Juventude do partido, Rita Matias, os jovens defenderam o legado de Kirk como símbolo da luta pela pátria, família e liberdade.
O CHEGA surge pela primeira vez na liderança das intenções de voto em Portugal, de acordo com o mais recente Barómetro DN/Aximage, publicado pelo Diário de Notícias.