Primeiro-ministro espanhol defende aprovação de lei de amnistia na Catalunha

O chefe em exercício do Governo espanhol, Pedro Sánchez, defendeu hoje a aprovação de uma lei amnistia na Catalunha, antes das negociações para a sua investidura no novo Governo do país.

© Facebook/pedro.sanchezperezcastejon

“Em nome de Espanha, no interesse de Espanha, em defesa da coexistência entre os espanhóis, hoje defendo a amnistia na Catalunha pelos acontecimentos ocorridos”, afirmou Pedro Sánchez numa intervenção no comité central do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).

Sánchez justificou a amnistia como a necessidade de “fortalecer” o reencontro entre a Espanha e a Catalunha.

O primeiro-ministro espanhol em exercício justificou ainda as novas “medidas de perdão” para evitar um governo de direita e reconheceu que antes das eleições não havia sido considerada uma amnistia.

“Não era o nosso plano naquele momento”, admitiu o chefe de Governo espanhol.

“Devemos fazer da necessidade uma virtude. É a única forma possível de haver um Governo em Espanha e de não haver repetição eleitoral”, acrescentou Sánchez.

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