Ventura diz que crise política deve servir para “ganhar clareza das escolhas” para 2024

O presidente do CHEGA afirmou hoje que a crise política deve ser um momento para “ganhar clareza das escolhas” que têm que ser tomadas em 2024, identificando como problemas a “pobreza, corrupção e desconfiança nas instituições”.

@ Folha Nacional

“Esta altura e este momento de turbulência política devem ser também momentos para ganharmos a clareza das escolhas que temos que fazer ao longo do próximo ano”, considerou o líder do CHEGA, numa mensagem de Natal em vídeo divulgada pelo partido.

Ventura defendeu que o país vive “uma crise não só de pobreza como de desilusão, de desconfiança com as instituições e de corrupção”.

“O primeiro objetivo de um político que quer dar uma solução ao país é dizer que vai lutar para resolver estes problemas, com firmeza, sem interesses instalados, sem estar agarrado a nenhum interesse, com o único objetivo de defender a vida, defender a família, defender a propriedade, defender a prosperidade dos portugueses”, considerou.

Para o presidente do CHEGA, “os portugueses vão para este Natal com uma enorme ansiedade em relação ao futuro e com uma enorme estupefação e perplexidade sobre o que podem ser os acontecimentos de 2024”, antecipando um “ano difícil”.

Contudo, Ventura apelou a um “espírito de confiança e firmeza” e acredita que em 2024 “Portugal vai ficar muito melhor”.

“O país está numa fase difícil, mas o Natal é esse espírito de confiança, de firmeza e de muita força que é o que temos que ter juntos para enfrentar os desafios de Portugal em 2024”, considerou.

Últimas de Política Nacional

André Ventura surge destacado num inquérito online realizado pela Intrapolls, uma página dedicada à recolha e análise de inquéritos políticos, no contexto das eleições presidenciais marcadas para 18 de janeiro.
Casas de moradores na Amadora foram indicadas, à sua revelia, como residências de imigrantes, uma fraude testemunhada por pessoas pagas para mentir, existindo casos de habitações certificadas como morada de largas dezenas de pessoas.
André Ventura reagiu esta sexta-feira à polémica que envolve várias escolas do país que optaram por retirar elementos natalícios das fotografias escolares, decisão que tem gerado forte contestação entre pais e encarregados de educação.
Os doentes internados e os presos podem inscrever-se para voto antecipado nas eleições presidenciais de 18 de janeiro a partir de segunda-feira, e o voto antecipado em mobilidade pode ser requerido a partir de 04 de janeiro.
O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.