Ventura diz que crise política deve servir para “ganhar clareza das escolhas” para 2024

O presidente do CHEGA afirmou hoje que a crise política deve ser um momento para “ganhar clareza das escolhas” que têm que ser tomadas em 2024, identificando como problemas a “pobreza, corrupção e desconfiança nas instituições”.

@ Folha Nacional

“Esta altura e este momento de turbulência política devem ser também momentos para ganharmos a clareza das escolhas que temos que fazer ao longo do próximo ano”, considerou o líder do CHEGA, numa mensagem de Natal em vídeo divulgada pelo partido.

Ventura defendeu que o país vive “uma crise não só de pobreza como de desilusão, de desconfiança com as instituições e de corrupção”.

“O primeiro objetivo de um político que quer dar uma solução ao país é dizer que vai lutar para resolver estes problemas, com firmeza, sem interesses instalados, sem estar agarrado a nenhum interesse, com o único objetivo de defender a vida, defender a família, defender a propriedade, defender a prosperidade dos portugueses”, considerou.

Para o presidente do CHEGA, “os portugueses vão para este Natal com uma enorme ansiedade em relação ao futuro e com uma enorme estupefação e perplexidade sobre o que podem ser os acontecimentos de 2024”, antecipando um “ano difícil”.

Contudo, Ventura apelou a um “espírito de confiança e firmeza” e acredita que em 2024 “Portugal vai ficar muito melhor”.

“O país está numa fase difícil, mas o Natal é esse espírito de confiança, de firmeza e de muita força que é o que temos que ter juntos para enfrentar os desafios de Portugal em 2024”, considerou.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA manifestou-se esta quinta-feira "chocado" com o valor dos dois imóveis adquiridos pelo secretário-geral socialista, que estimou entre 1,3 e 1,4 milhões de euros, e exigiu saber se há fundos públicos na origem das aquisições.
O líder do CHEGA acusou o PCP de ser responsável por milhões de euros em despesa pública, apontando a criação de institutos, fundações, nomeações políticas e cargos autárquicos como principais causas.
O CHEGA lidera as intenções de voto na Área Metropolitana de Lisboa, com 28,8%, enquanto o PS e a AD perdem terreno, de acordo com a última sondagem da Aximage, para o Folha Nacional.
O IRS está a surpreender pela negativa. Muitos portugueses estão a receber menos e alguns até a pagar. André Ventura fala em “fraude” e acusa Montenegro de ter traído a promessa de baixar impostos.
O Ministério Público (MP) abriu uma averiguação preventiva no qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Se eu tenho uma má compreensão da Economia, deem-me uma oportunidade, porque o homem que está à minha frente destruiu a Economia”, afirmou André Ventura, que acusou Pedro Nuno Santos de ter sido responsável por “arruinar a TAP, a ferrovia e a CP”, apontando o dedo à gestão feita durante a sua passagem pelo Governo.
O líder parlamentar do CHEGA anunciou esta terça-feira que, na próxima legislatura, o seu partido vai apresentar uma proposta de comissão parlamentar de inquérito sobre os dados do Relatório de Segurança Interna (RASI), considerando que estão errados.
Luís Montenegro ocultou do Tribunal Constitucional (TC) três contas à ordem em 2022 e 2023, contrariando a lei n.º 52/2019.
O partido mantém-se em terceiro lugar, mas volta a subir nas sondagens, ultrapassando pela segunda vez a fasquia dos 20% e ficando agora a apenas oito pontos percentuais do partido mais votado.
Já são conhecidas as listas de candidatos a deputados do partido CHEGA para as próximas legislativas. Entre as alterações anunciadas, destaca-se a escolha de Pedro Frazão para encabeçar a candidatura em Aveiro — círculo onde irão concorrer também os líderes do PSD e do PS. O Presidente do partido, André Ventura, voltará a liderar a candidatura por Lisboa.