“Receávamos que os fundos devidos aos húngaros e atualmente congelados pela Comissão Europeia fossem parar à Ucrânia”, afirmou Orbán num vídeo publicado nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP.
“Recebemos uma garantia” de que isso não aconteceria, acrescentou, sem dar mais pormenores.
Orbán também se congratulou com a criação de um “mecanismo de controlo” sobre a utilização do dinheiro por Kiev.
Os líderes dos 27 países da União Europeia (UE) aprovaram hoje, num Conselho Europeu extraordinário em Bruxelas, uma ajuda de 50 mil milhões de euros à Ucrânia para o período 2024-2027, que a Hungria ameaçava vetar.
A Ucrânia tem contado com apoio financeiro e em armamento dos aliados ocidentais desde que foi invadida pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm imposto sanções contra interesses económicos russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.