Candidata republicana pede proteção aos Serviços Secretos dos EUA

A candidata às primárias do Partido Republicano, Nikki Haley, pediu proteção aos Serviços Secretos norte-americanos devido ao aumento de ameaças durante a campanha, indicou um relatório publicado na segunda-feira.

©Facebook de Nikki Haley

Haley, a última grande adversária do ex-presidente Donald Trump na corrida às primárias republicanas, afirmou durante a campanha na Carolina do Sul ao The Wall Street Journal ter feito o pedido.

“Tivemos vários problemas (…). Isso não me vai impedir de fazer o que preciso de fazer”, disse.

Nos últimos meses, houve pelo menos dois incidentes a envolverem ameaças contra a casa onde Haley tem residência, no estado da Carolina do Sul. Um dos episódios terá ocorrido na presença dos pais.

“Quando se faz uma coisa destas, recebe-se ameaças. É a realidade, e não faz mal. Parte de participar na vida pública é lidar com as ameaças que andam por aí. Isso não me vai dissuadir”, notou Haley.

Os Serviços Secretos só fornecem proteção depois de autorizados pelo secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, que, por sua vez, consulta um comité do Congresso.

Os Serviços Secretos prestam serviço ao presidente e ao vice-presidente, bem como às famílias destes e a alguns responsáveis do governo.

Também podem fornecer proteção aos candidatos presidenciais dos principais partidos, uma autoridade concedida após o assassínio de Robert F. Kennedy em 1968.

Últimas de Política Internacional

Os ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE) iniciam hoje, em Bruxelas, as discussões sobre as possibilidades de pesca para 2025, negociações que, na terça-feira, se deverão prolongar noite dentro.
O Kremlin acusou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de "recusar negociar" com Vladimir Putin o fim do conflito na Ucrânia, exigindo mais uma vez que Kiev tenha em conta "as realidades no terreno".
O Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou hoje que não vai envolver o seu país na crise na Síria - com a ofensiva lançada por rebeldes contra o regime - e culpou o ex-Presidente Barack Obama pela situação.
O líder da maior contestação aos resultados eleitorais em Moçambique é um pastor evangélico que passou pelos principais partidos de oposição, mas se rebelou para abrir uma “frente independente” contra a “máquina” que governa Moçambique há meio século.
Uma manifestação contra o Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, começou hoje em Seul defronte da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, antes da sessão parlamentar destinada a aprovar a demissão do chefe de Estado pela aplicação da lei marcial.
O ministro do interior da Jordânia anunciou hoje o encerramento do posto fronteiriço de Jaber com a Síria, devido às "condições de segurança" no país após a ofensiva contra o governo de Bashar al-Assad, informaram fontes oficiais.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, voltou hoje a exigir a Bruxelas que desbloqueie fundos europeus e ameaçou com um eventual travão ao próximo grande orçamento da União Europeia.
Sete em cada dez sul-coreanos apoiam a moção parlamentar de destituição do Presidente Yoon Suk-yeol, apresentada pela oposição, depois de o dirigente ter decretado lei marcial, indica hoje uma sondagem do Realmeter.
O Governo francês, liderado por Michel Barnier, foi hoje destituído por uma moção de censura com 331 votos favoráveis da coligação de esquerda Nova Frente Popular e da direita radical, União Nacional.
O Governo francês, liderado pelo conservador Michel Barnier, enfrenta hoje no parlamento duas moções de censura, apresentadas pela esquerda e pela direita radical.