Ventura acusa Marcelo de ato “pouco democrático” e “inadmissível”

O presidente do CHEGA afirmou hoje ser "inadmissível" que o Presidente da República diga que um partido não pode governar, porque a decisão é dos portugueses, e acusou Marcelo Rebelo de Sousa de ser "pouco democrático".

© Folha Nacional

“Tivemos o maior ataque de sempre a um partido político numa campanha eleitoral. O maior ataque de sempre, de todas as instituições, de todos os partidos e, hoje mesmo, do próprio Presidente da República”, afirmou.

André Ventura discursava no comício de encerramento da campanha eleitoral para as legislativas de domingo, num palco montado na Praça do Município, em Lisboa.

“É inadmissível que alguém queira dizer aos portugueses que um partido nunca governará. O partido governará se os portugueses quiserem, se votarem nele, porque somos nós que decidimos, não é mais ninguém”, defendeu.

Em causa está uma notícia avançada hoje pelo semanário Expresso, que refere que o Presidente da República não aceitará um primeiro-ministro que substitua o atual líder do PSD, Luís Montenegro, e que apresentasse uma maioria de direita com o CHEGA.

Antes, durante a arruada que decorreu na zona do Chiado, o presidente do CHEGA já tinha sido questionado sobre esta questão e disse ser “muito negativo”.

“Das duas uma, ou é um mau jornalismo, ou o Presidente da República meter-se na campanha das legislativas, e quando estamos a dois dias de escolher um governo, dizer que não quer o CHEGA no governo, é um ato muito pouco democrático que eu espero que os portugueses respondam no domingo de forma massiva”, afirmou.

O líder do CHEGA salientou que, “em Portugal, não é o Presidente da República que escolhe quem vai para o governo, são os eleitores”.

“Eu espero que Marcelo Rebelo de Sousa amanhã [sábado], já que vai fazer uma declaração ao país, possa explicar aquilo que disse, se é que disse, e porque é que não quer um partido político no governo que é tão legítimo como todos os outros”, apelou.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.
Cerca de cem delegados vão debater o futuro do SNS e definir o plano de ação da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) para os próximos três anos no congresso que decorre no sábado e domingo, em Viana do Castelo.
Portugal submeteu hoje à Comissão Europeia o oitavo pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com a comprovação de 22 marcos e metas.
O candidato presidencial e Presidente do CHEGA, André Ventura, reafirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o partido vai entregar no parlamento um voto de condenação ao discurso do Presidente de Angola, João Lourenço, proferido nas comemorações do 50.º aniversário da independência angolana.
O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou na Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda ao Governo a suspensão imediata do Manual de Recomendações Técnicas Relativo ao Acompanhamento de Pessoas Transgénero Privadas de Liberdade, aprovado em 2022.
O presidente do CHEGA acusou hoje o PS de “traição ao povo português” por requerer ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade da Lei da Nacionalidade e apelou à celeridade da decisão.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recomendou hoje o alargamento do acordo entre operadores de televisão para realizar os debates presidenciais, depois da queixa apresentada pela Medialivre, dona do Correio da Manhã.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse hoje que dado o investimento que é feito no setor, este já devia ter evoluído mais, atribuindo essa falta de evolução à forma como está organizado, daí a necessidade de reformas.
Em visita à Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, André Ventura, candidato presidencial apoiado pelo CHEGA, afirmou que o mundo rural “deveria ter muito mais importância no debate político” e sublinhou a necessidade de defender “os grandes símbolos do país rural”, que considera frequentemente esquecidos pelas forças políticas do sistema.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende que estrangeiros não residentes, sem seguro ou qualquer acordo internacional, passem a assumir os custos dos cuidados de saúde prestados no Serviço Nacional de Saúde