Dívida do Estado aumenta 0,4% em março para 287.205 milhões de euros

O saldo da dívida direta do Estado aumentou 0,4% no final de março para 287.205 milhões de euros, devido ao aumento do valor de bilhetes de tesouro, anunciou o IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.

© D.R.

“A 31 de março de 2024, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 287.205 milhões de euros, um acréscimo de 0,4% face ao mês anterior”, lê-se numa nota do IGCP.

Para esta variação contribuiu o aumento do saldo de bilhetes de tesouro (BT) em 1.037 milhões de euros, com as emissões (1.872 milhões de euros) a superarem as amortizações (834 milhões de euros).

O aumento do saldo das obrigações do tesouro (OT) pesou também para esta evolução em 1.001 milhões de euros, em resultado das emissões realizadas durante o mês.

Por outro lado, o saldo vivo dos outros instrumentos aumentou em 750 milhões de euros, “com o desembolso de uma linha de crédito no mesmo montante”.

O IGCP referiu também a descida do saldo de certificados do tesouro (CT) em 104 milhões e dos certificados de aforro em 21 milhões de euros.

Neste período, o saldo dos Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC) teve uma redução no valor de 1.584 milhões de euros.

Já as contrapartidas das contas margens contraíram-se em quatro milhões de euros.

“Incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos ‘swaps’ de cobertura de capital, que ascendeu a 62 milhões de euros em março, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 287.143 milhões, ou seja, um acréscimo de 0,4%”, precisou.

Últimas de Economia

Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.
O alojamento turístico teve proveitos de 691,2 milhões de euros em outubro, uma subida homóloga de 7,3%, com as dormidas de não residentes de novo a subir após dois meses em queda, avançou hoje o INE.
A taxa de inflação homóloga abrandou para 2,2% em novembro, 0,1 pontos percentuais abaixo da variação de outubro, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em outubro pelo 22.º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 9,4% para 109.100 milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
A proposta de lei de Orçamento do Estado para 2026 foi hoje aprovada em votação final global com votos a favor dos dois partidos que apoiam o Governo, PSD e CDS-PP, e com a abstenção do PS. Os restantes partidos (CHEGA, IL, Livre, PCP, BE, PAN e JPP) votaram contra.
O corte das pensões por via do fator de sustentabilidade, aplicado a algumas reformas antecipadas, deverá ser de 17,63% em 2026, aumentando face aos 16,9% deste ano, segundo cálculos da Lusa com base em dados do INE.
O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em novembro, após dois meses de subidas, enquanto o indicador de clima económico aumentou, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os gastos do Estado com pensões atingem atualmente 13% do PIB em Portugal, a par de países como a Áustria (14,8%), França (13,8%) e Finlândia (13,7%), indica um relatório da OCDE hoje divulgado.
Os prejuízos das empresas não financeiras do setor empresarial do Estado agravaram-se em 546 milhões de euros em 2024, atingindo 1.312 milhões de euros, com a maioria a apresentar resultados negativos, segundo um relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP).
Os preços dos hotéis na região de Lisboa aumentaram 26,7% na Web Summit, face à semana anterior, para uma média de 151 euros, segundo um estudo da NOVA Information Management School, com dados da Host Intelligence, divulgado hoje.