CHEGA reitera indisponibilidade para acordos com PSD de Albuquerque

O presidente do CHEGA/Madeira, Miguel Castro, reafirmou hoje que o partido não fará acordos de governação ou de incidência parlamentar com o PSD de Miguel Albuquerque, estando apenas disponível para votar proposta a proposta.

© Folha Nacional

“Como já disse anteriormente, o CHEGA não entra em jogos de bastidores, em conversas de bastidores. Precisamente por isso, a nossa opinião continua a ser a mesma”, declarou Miguel Castro, reiterando que, com Miguel Albuquerque à frente do executivo regional, não está disponível para fazer acordos.

O líder do CHEGA/Madeira falava aos jornalistas, no Palácio de São Lourenço, no Funchal, depois de ter sido recebido pelo representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, que começou hoje a ouvir os partidos eleitos nas regionais de domingo.

“O que nós dissemos ao senhor representante da República é que o CHEGA é um partido responsável e que não será pelo CHEGA que não haverá governo na Região Autónoma da Madeira. Isso não quer dizer que façamos parte de um governo nem à direita nem à esquerda”, referiu Miguel Castro, eleito deputado no domingo, acrescentando que o seu partido vai votar na Assembleia Legislativa Regional “proposta a proposta”.

“Não vimos o Programa de Governo, não conhecemos o Programa de Governo, qual partido ou quais partidos o irão apresentar. Contudo, depois de ver, vamos analisá-lo, com muita seriedade e precisão, e só depois é que vamos ver se apoiamos ou não”, adiantou, quando questionado se está disponível para viabilizar o documento.

Nas eleições legislativas regionais de domingo, o PSD de Miguel Albuquerque (presidente do executivo madeirense desde 2015) voltou a vencer e elegeu 19 deputados, ficando a cinco parlamentares da maioria absoluta.

Os socialistas, principal força da oposição, mantiveram os 11 assentos parlamentares do mandato anterior e o JPP, terceira força política na região, aumentou a sua bancada de cinco para nove elementos. O CHEGA elegeu quatro deputados, o CDS-PP dois e a IL e o PAN um deputado cada.

O representante da República, Ireneu Barreto, está hoje a ouvir os sete partidos eleitos por ordem crescente de votação.

Segundo uma nota divulgada na segunda-feira, o objetivo dos encontros é reunir “as condições formais e políticas” para “proceder à nomeação do presidente do XV Governo Regional”.

As eleições antecipadas na Madeira ocorreram oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.
Cerca de cem delegados vão debater o futuro do SNS e definir o plano de ação da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) para os próximos três anos no congresso que decorre no sábado e domingo, em Viana do Castelo.
Portugal submeteu hoje à Comissão Europeia o oitavo pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com a comprovação de 22 marcos e metas.
O candidato presidencial e Presidente do CHEGA, André Ventura, reafirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o partido vai entregar no parlamento um voto de condenação ao discurso do Presidente de Angola, João Lourenço, proferido nas comemorações do 50.º aniversário da independência angolana.
O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou na Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda ao Governo a suspensão imediata do Manual de Recomendações Técnicas Relativo ao Acompanhamento de Pessoas Transgénero Privadas de Liberdade, aprovado em 2022.
O presidente do CHEGA acusou hoje o PS de “traição ao povo português” por requerer ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade da Lei da Nacionalidade e apelou à celeridade da decisão.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recomendou hoje o alargamento do acordo entre operadores de televisão para realizar os debates presidenciais, depois da queixa apresentada pela Medialivre, dona do Correio da Manhã.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse hoje que dado o investimento que é feito no setor, este já devia ter evoluído mais, atribuindo essa falta de evolução à forma como está organizado, daí a necessidade de reformas.
Em visita à Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, André Ventura, candidato presidencial apoiado pelo CHEGA, afirmou que o mundo rural “deveria ter muito mais importância no debate político” e sublinhou a necessidade de defender “os grandes símbolos do país rural”, que considera frequentemente esquecidos pelas forças políticas do sistema.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende que estrangeiros não residentes, sem seguro ou qualquer acordo internacional, passem a assumir os custos dos cuidados de saúde prestados no Serviço Nacional de Saúde