Ainda o CHEGA não tinha sido eleito para a Assembleia da República, em 2019, e já uma grande parte dos jornalistas e órgãos de comunicação social se recusavam a noticiar o que quer que fosse sobre o então mais recente partido do panorama político nacional. Eu era jornalista nessa altura e assisti e enfrentei este bloqueio inconstitucional. Depois de André Ventura ter sido eleito, a imprensa já não podia ignorar o CHEGA,
então, mudou de estratégia, colocando os jornalistas menos profissionais e menos isentos a acompanhar as nossas conferências de imprensa, as nossas ações de
rua, os nossos eventos, pensando que, desta forma, conseguiriam impedir o nosso crescimento. Felizmente não conseguiram e, depois de elegermos 12 deputados, voltaram a mudar a estratégia, tornando-se mais agressivos na forma como falam com os deputados. Houve um ‘jornalista’ que, na sede do CHEGA, disse:
“O único ser que se aproveita nesta sede é o gato”. Foi o mesmo ‘jornalista’ que fez depois a peça para o telejornal da noite! Na campanha para as eleições legislativas
deste ano, a imprensa conseguiu ir ainda mais longe:
uma estação de televisão dedicou uma jornalista e um repórter de imagem ao trabalho de captar tudo o que pudesse ser mau para o partido. Alguns de vós lembrar- se-ão da ‘jornalista’ que entrevistou uma senhora que vivia no interior, na zona de Castelo Branco, apenas
para poder dizer numa peça ‘jornalística’ que André Ventura não passou naquela rua. Claro que não passou, naquele dia o CHEGA organizava um almoço comício, não uma arruada. Mas o pior aconteceu na campanha para as eleições europeias. A mesma estação de televisão destacou a mesma jornalista com um repórter de imagem que, imagine-se, foi apanhado pelo staff do CHEGA a conversar com o imigrante que acusou André Ventura de ser racista. Esse mesmo imigrante, que vimos a conversar com a equipa dessa estação de televisão, não é afinal um pobre coitado como o instigaram a dizer à frente das câmaras, apenas para atacar a imagem de André Ventura. Meus senhores, isto não é jornalismo; isto é ativismo político; é uma falta de respeito pelo código de ética e de deontologia do jornalismo. Isto é uma vergonha e estes jornalistas não deviam poder exercer a profissão.