NOS compra Claranet Portugal por 152 milhões de euros

A NOS anunciou hoje que fechou um acordo para a compra da totalidade da tecnológica Claranet Portugal, pelo valor de 152 milhões de euros.

© D.R.

Em comunicado, o grupo de telecomunicações refere “a NOS e o grupo Claranet celebraram hoje um acordo para aquisição, por parte da NOS, de 100% do capital social da Claranet Portugal, pelo valor de 152 milhões de euros”.

A Claranet está presente no mercado português desde 2005 e “tem-se consolidado como uma empresa líder em serviços tecnológicos”.

No ano fiscal de 2024, as receitas totais da Claranet “ascenderam a 205 milhões de euros, impulsionadas pelo crescimento robusto e contínuo do seu negócio de serviços, tendo o EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] atingido os 15,4 milhões de euros”.

A compra da Claranet Portugal “permitirá à NOS afirmar-se cada vez mais como a empresa nacional de referência nos segmentos de comunicações e tecnologias de informação, expandindo as suas capacidades num setor em rápido crescimento e reforçando a sua proposta de valor em áreas de negócio como ‘cloud’, ‘workplace’, cibersegurança e ‘data & AI’, entre outras”.

“O acordo hoje celebrado com a Claranet reforça o nosso objetivo de liderança nos serviços ICT em Portugal. A NOS tem tido um percurso de grande crescimento nos segmentos de serviços de tecnologias de informação, que esta aquisição vem acelerar”, afirma o presidente executivo (CEO) da NOS, Miguel Almeida, citado em comunicado.

“Ao agregar as competências, a experiência e os ativos da Claranet, reforçamos a ambição de fornecer soluções inovadoras, que respondam às necessidades de empresas, instituições e organizações portuguesas, e impulsionem a transformação tecnológica da economia e da sociedade digital”, sendo que, “com este passo, fortalecemos a nossa posição como o parceiro tecnológico de confiança para as empresas e instituições em Portugal”, conclui o CEO.

A Claranet Portugal tem mais de 900 colaboradores e “continuará a operar de forma autónoma, preservando a sua identidade, gestão, equipas e base sólida de clientes, fatores que impulsionaram o seu sucesso ao longo dos últimos 10 anos”.

A celebração deste acordo “está sujeita à não oposição da Autoridade da Concorrência”, refere a NOS.

Últimas de Economia

As empresas comunicaram 497 despedimentos coletivos em 2024, o que representa um aumento de 15,3% (mais 66) face a 2023, superando os números nos três anos anteriores, segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
A procura de empréstimos por parte de particulares aumentou no quarto trimestre de 2024, sobretudo no segmento da habitação e impulsionada pela descida das taxas de juro, confiança dos consumidores e regime fiscal, segundo um inquérito do BdP.
O valor mediano de avaliação bancária na habitação aumentou 9,3% em 2024 face a 2023, fixando-se em 1.662 euros por metro quadrado (m2), com todas as regiões a registarem subidas, informou hoje o INE.
As famílias da zona euro e da União Europeia (UE) pouparam mais e investiram menos no terceiro trimestre de 2024 face ao período homólogo, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
O Abanca teve lucros de 1.203 milhões de euros em 2024, ano em que concluiu a compra do português Eurobic, mais 69,1% do que em 2023, divulgou hoje o grupo espanhol.
O engarrafador europeu da Coca-Cola na Bélgica anunciou hoje uma recolha em larga escala de produtos na Europa devido ao teor excessivo de clorato.
Os intermediários financeiros devem seguir um conjunto de boas práticas, nomeadamente tendo em conta que os custos dos instrumentos financeiros não comprometam o retorno esperado, segundo recomenda a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A garantia que o Estado presta no crédito à habitação depende do valor financiado pelo banco, sendo atribuído o máximo de 15% apenas quando é financiado o total da transação, segundo a Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse hoje que a independência dos bancos centrais está a ser questionada em várias partes do mundo, dias depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, criticar a Reserva Federal dos EUA.
A maioria dos portugueses admitiu pagar um valor mais elevado por opções mais sustentáveis em categorias de produtos essenciais como energia, bens alimentares, higiene e roupa, segundo um estudo da Boston Consulting Group (BCG), hoje divulgado.