Spotify passa de prejuízo a lucro de 1.138 milhões em 2024

A plataforma musical sueca Spotify apresentou hoje um lucro líquido de 1.138 milhões de euros em 2024, o seu primeiro exercício anual com lucros e alcançou novos números recorde de utilizadores e subscritores.

©D.R.

A Spotify, com sede em Estocolmo e cotada em Wall Street, tinha perdido 532 milhões de euros em 2023.

O resultado operacional líquido passou de um prejuízo de 446 milhões para um resultado de 1.365 milhões.

A faturação atingiu 15.673 milhões de euros, o que representa uma subida de 18% em termos homólogos.

A empresa sueca terminou o ano com 675 milhões de utilizadores mensais ativos, um aumento de 12% e o número de assinantes “premium” subiu 11% para 263 milhões.

“Vamos continuar a apostar em iniciativas que gerem impacto a longo prazo, aumentando a nossa velocidade de crescimento e mantendo os níveis de eficiência que alcançámos no ano passado”, referiu em comunicado o fundador e presidente executivo da Spotify, Daniel Ek.

No quarto trimestre, a Spotify conseguiu um lucro líquido de 367 milhões de euros, face a um prejuízo de 70 milhões no mesmo período do ano anterior.

O resultado operacional passou de um valor negativo de 75 milhões para um lucro de 477 milhões.

A Spotify prevê um lucro operacional de 548 milhões de euros no primeiro trimestre e alcançar 678 milhões de utilizadores mensais ativos e 265 milhões de subscritores “premium”, embora as expectativas da empresa sueca estejam sujeitas a incertezas “substanciais”.

Últimas de Economia

As exportações de bens caíram 5,2% e as importações recuaram 3% em outubro, em termos homólogos, sendo esta a primeira queda das importações desde junho de 2024, divulgou hoje o INE.
O número de trabalhadores efetivamente despedidos em processos de despedimentos coletivos aumentou 16,4% até outubro face ao período homólogo, totalizando os 5.774, superando o total de todo o ano passado, segundo os dados divulgados pela DGERT.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,5% em outubro face ao mesmo mês do ano passado, com a mão-de-obra a subir 8,3% e os materiais 1,3%, de acordo com dados hoje divulgados pelo INE.
Os consumidores em Portugal contrataram em outubro 855 milhões de euros em crédito ao consumo, numa subida homóloga acumulada de 11,3%, enquanto o número de novos contratos subiu 4%, para 157.367, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.
O alojamento turístico teve proveitos de 691,2 milhões de euros em outubro, uma subida homóloga de 7,3%, com as dormidas de não residentes de novo a subir após dois meses em queda, avançou hoje o INE.
A taxa de inflação homóloga abrandou para 2,2% em novembro, 0,1 pontos percentuais abaixo da variação de outubro, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em outubro pelo 22.º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 9,4% para 109.100 milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
A proposta de lei de Orçamento do Estado para 2026 foi hoje aprovada em votação final global com votos a favor dos dois partidos que apoiam o Governo, PSD e CDS-PP, e com a abstenção do PS. Os restantes partidos (CHEGA, IL, Livre, PCP, BE, PAN e JPP) votaram contra.