NATO diz a Trump que aliados estão “mais fortes” e a investir mais

O secretário-geral da Aliança Atlântica disse esta quinta-feira ao Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) que os países da organização político-militar estão a aumentar a despesa nas Forças Armadas e a "ficar mais fortes".

© Facebook de Mark Rutte

“Os EUA e a Organização do Tratado do Atlântico Norte [NATO] estão mais fortes. Os aliados da NATO estão a avançar rapidamente para investir mais em defesa. Foram anunciados grandes investimentos e outros se seguirão”, escreveu Mark Rutte nas redes sociais.

O secretário-geral da NATO acrescentou que, durante a conversa com o Presidente norte-americano, Donald Trump, assegurou que os Estados-membros da Aliança Atlântica “estão a preparar milhares de milhões [sem especificar euros ou dólares] em apoio e contribuições para as garantias de segurança” da Ucrânia.

Durante o seu primeiro mandato, Donald Trump ameaçou abandonar a organização político-militar e, ainda antes de iniciar funções em janeiro deste ano, já tinha tecido críticas ao que dizia ser a falta de investimento da maioria dos 32 Estados-membros.

Portugal, por exemplo, é um Estado-membro fundador da NATO e só prevê alcançar o mínimo de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa no final da década, enquanto Trump defende um investimento de 5% do PIB.

Últimas do Mundo

O antigo primeiro-ministro malaio Najib Razak foi hoje condenado a 15 anos de prisão por corrupção no fundo de investimento estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB).
A Comissão Europeia aprovou o pedido do Governo português para reprogramar os fundos europeus do PT2030, bem como dos programas operacionais regionais do atual quadro comunitário de apoio.
A autoridade da concorrência italiana aplicou esta terça-feira uma multa de 255,8 milhões de euros à companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair por abuso de posição dominante, considerando que impediu a compra de voos pelas agências de viagens.
A Amazon anunciou ter bloqueado mais de 1.800 candidaturas suspeitas de estarem ligadas à Coreia do Norte, quando crescem acusações de que Pyongyang utiliza profissionais de informática para contornar sanções e financiar o programa de armamento.
Os presumíveis autores do ataque terrorista de 14 de dezembro em Sydney lançaram explosivos que não chegaram a detonar durante o ataque na praia de Bondi, onde morreram 16 pessoas, incluindo um dos agressores, segundo documentos revelados hoje.
Milhares de pessoas traficadas para centros de burlas no Sudeste Asiático sofrem tortura e são forçados a enganar outras em todo o mundo, numa indústria multimilionária de escravidão moderna. À Lusa, sobreviventes e associações testemunharam a violência.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou para o aumento das infeções sexualmente transmissíveis entre jovens, particularmente a gonorreia, e defendeu que a educação sobre esta matéria em contexto escolar é crucial.
A Polícia Judiciária (PJ) está a colaborar com a investigação norte-americana ao homicídio do físico português Nuno Loureiro, estando em contacto com as autoridades e “a prestar todo o suporte necessário às investigações em curso”.
Uma celebração judaica transformou-se num cenário de terror na praia de Bondi, em Sydney. Pai e filho abriram fogo sobre centenas de pessoas, provocando pelo menos 15 mortos e mais de 40 feridos.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou hoje que uma em cada dez crianças no mundo vai precisar de ajuda no próximo ano, com o Sudão e Gaza a registarem as piores emergências infantis.