Eurico Brilhante Dias apoia candidatura de José Luís Carneiro para secretário-geral

O líder parlamentar do PS manifestou o apoio a José Luís Carneiro à liderança do partido, considerando que o ministro da Administração Interna tem um percurso político “feito de eficácia, grande responsabilidade e de bons resultados”.

© Folha Nacional

“O Dr. José Luís Carneiro, meu camarada José Carneiro, é daqueles que se candidata que eu entendo que tem melhores condições de ganhar as eleições”, afirmou Eurico Brilhante Dias em declarações à agência Lusa.

Eurico Brilhante Dias destacou que o ministro da Administração Interna tem “percurso político feito de eficácia, grande responsabilidade e de bons resultados” e tem “as melhores condições de ser secretário-geral para ganhar as eleições”.

“É um candidato que, na minha opinião, hoje tem uma notoriedade muito positiva pelo bom desempenho que teve no Governo, mas ao mesmo tempo tem um nível de rejeição bastante mais baixo do que os seus adversários”, defendeu.

O presidente do Grupo Parlamentar do PS considerou que José Luís Carneiro “é hoje aquele que tem melhores condições de unir, assumindo o legado da governação do Partido Socialista durante oito anos, assumindo que os três governos foram três governos que contribuíram para que Portugal fosse um país melhor”.

“Ao mesmo tempo, é aquele que neste momento tem mais condições de abrir o partido a uma parte da sociedade portuguesa que quer um Partido Socialista de esquerda, afirmando-se como progressista, mas quer também o Partido Socialista ligado às forças mais dinâmicas da sociedade portuguesa, um verdadeiro Partido Socialista do socialismo democrático, da social-democracia”, disse.

Eurico Brilhante Dias apontou igualmente que “todos os estudos indicam” que José Luís Carneiro “é aquele que recolhe mais preferências para primeiro-ministro”.

“E isso é particularmente importante quando temos que escolher e temos que escolher um que será o nosso protagonista e, em bom rigor, um candidato a primeiro-ministro”, sustentou.

O líder parlamentar do PS apontou que, quer José Luís Carneiro, quer Pedro Nuno Santos, são “bons candidatos” e têm condições para ser “bons primeiros-ministros com a base programática que tem o Partido Socialista”.

“Ambos foram contribuintes para os bons resultados da governação do PS nos últimos oito anos, ambos assumem o legado dos últimos três governos do PS liderados por António Costa. Mas há um deles que garante uma relação diferente com uma parte importante não negligenciável do eleitorado, que não quer um partido que reerga os muros à sua esquerda, mas que de forma empática e construtiva estabeleça pontes com as várias dimensões da sociedade portuguesa, e que representa melhor a natureza central do PS na política portuguesa. Esse candidato é o José Luís Carneiro”, salientou.

E indicou que o ministro “é aquele que está em melhores condições de recolher a confiança de mais portugueses”.

“E isso é importante para quem, como nós, quer ganhar as eleições – e queremos mesmo ganhar as eleições -, é importante ter um protagonista político que seja aquele que está a melhores condições de recolher o maior número de votos”, acrescentou.

Eurico Brilhante Dias espera também que, após a eleição interna para secretário-geral, o partido possa estar unido e focado nas eleições legislativas de março.

O socialista rejeitou que esta manifestação de apoio possa causar mal-estar no grupo parlamentar uma vez que Pedro Nuno Santos também é deputado, defendendo que “cada um, no quadro da sua militância, apoia o candidato que entende”.

Brilhante Dias, que remeteu o anúncio do seu voto nas eleições internas para a liderança do PS após a aprovação final do Orçamento do Estado para 2024, considerou ainda que a campanha interna tem decorrido “muito bem, porque apesar das diferenças dos candidatos”, existe a “consciência de que a unidade é determinante” para os socialistas vencerem as eleições legislativas.

Às eleições diretas socialistas de 15 e 16 de dezembro apresentaram-se até agora três candidatos, o atual ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, o ex-ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos e Daniel Adrião, dirigente da linha minoritária de oposição ao atual secretário-geral, António Costa.

Últimas de Política Nacional

A manifestação do CHEGA contra o que qualificam de imigração descontrolada e insegurança nas ruas, que juntou hoje centenas de pessoas no Porto, contou com André Ventura, que alertou que a imigração cresceu 95% em Portugal nos dois últimos anos.
Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje uma proposta do CHEGA que contempla o reforço dos meios técnicos para a proteção dos cabos submarinos de telecomunicações.
Para André Ventura, o “PS e PSD estão mais preocupados em aumentar os salários dos políticos do que subir as pensões dos portugueses”, frisando que se trata de um “Orçamento do bloco central”.
O prazo para a submissão de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) terminou na passada sexta-feira, com o CHEGA a apresentar 620 - o maior número de propostas.
“Num país em que tantos sofrem por salários e pensões miseráveis, os políticos têm de acompanhar o povo.” É desta forma que André Ventura começa por apontar o dedo ao PSD/CDS que está a propor acabar com o corte aos titulares de cargos políticos de 5%, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
O presidente do CHEGA defendeu hoje que o Governo está a adotar medidas redundantes e a fazer uma "fuga para a frente" para responder à crise no INEM, considerando que as soluções apresentadas não trazem "nada de novo".
Bárbara Fernandes exigiu também a “suspensão imediata do responsável máximo do Departamento de Urbanismo.”
O CHEGA vai abster-se na votação da proposta do PS para aumentar as pensões em 1,25 pontos percentuais, além da atualização prevista na lei, permitindo a sua aprovação se os partidos da esquerda votarem a favor.
O Governo anunciou que o saldo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 2025 ia ser positivo, mas fez mal as contas. Após uma revisão das projeções, o executivo admitiu que o SNS vai, afinal, apresentar um défice no próximo ano, num valor que ultrapassa os 217 milhões de euro
O presidente do CHEGA, André Ventura, desafiou esta terça-feira o primeiro-ministro a apresentar na Assembleia da República uma moção de confiança ao seu Governo, mas afastou a possibilidade de apresentar uma moção de censura.