IGCP vai emitir mais dívida de longo prazo e menos de curto prazo no 2.º trimestre

O IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública anunciou hoje que vai emitir um montante superior em dívida de longo prazo e inferior em dívida de curto prazo no segundo trimestre do ano face ao inicialmente previsto.

© D.R.

Em comunicado, a instituição liderada por Miguel Martín revela que, excluindo operações de troca, prevê emitir 16 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT) no segundo trimestre, um aumento de 2,1 mil milhões de euros face à estimativa original.

As emissões de OT serão feitas através da combinação de sindicatos e leilões, sendo esperadas colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão.

Por outro lado, o IGCP cortou a previsão de financiamento através de Bilhetes do Tesouro (BT) para 4,7 mil milhões de euros, face à estimativa inicial de 6,1 mil milhões de euros.

A agência que gere a dívida portuguesa prevê três leilões de dívida de curto prazo no segundo trimestre, todos com um montante indicativo de 750 milhões de euros a 1.000 milhões de euros.

O primeiro leilão, com BT a três meses e 11 meses, está previsto para 17 de abril, o segundo leilão, que terá apenas uma linha a 12 meses, está agendado para 15 de maio, e o último para 19 de junho, com BT a três meses e 11 meses.

O IGCP recorda que até ao final de fevereiro emitiu 7,6 mil milhões de OT, mas considerando o leilão de março, já emitiu 8,4 mil milhões de OT, “o que representa mais de 50% do objetivo de emissão anual deste instrumento”.

A agência destaca, como habitualmente, que “acompanhará ativamente a evolução das condições de mercado, podendo introduzir ajustamentos às presentes linhas de atuação”.

Últimas de Economia

Os viticultores do Alentejo registam uma quebra média de 30% da produção de uva, em alguns casos até de 40%, na época de vindimas deste ano, face a 2024, revelou hoje a associação técnica do setor.
A circulação nas quatro linhas do Metropolitano de Lisboa teve já início hoje de manhã, depois de o serviço não ter arrancado à hora habitual, às 06:30, devido à greve parcial de trabalhadores.
As exportações de bens recuaram 11,3% e as importações aumentaram 2,8% em julho, em termos homólogos, acumulando uma subida de 0,7% e 6,3% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
Os professores portugueses têm salários mais elevados do que a média dos trabalhadores com formação superior, mas perderam poder de compra na última década, segundo um relatório da OCDE divulgado hoje.
A circulação do metro de Lisboa está hoje de manhã suspensa e as estações estão encerradas devido à greve dos trabalhadores, prevendo-se a reabertura às 10:30, segundo a página da empresa na Internet.
O Tribunal de Contas Europeu (TCE) apelou hoje a um orçamento da União Europeia (UE) "mais simples e mais inteligente" por atualmente ser difícil mobilizar verbas para circunstâncias imprevistas e emergências, como desastres ou guerra.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,8% em julho, em termos homólogos, 0,9 pontos percentuais acima de junho, tendo a mão-de-obra subido 8,9% e os materiais 1,5%, divulgou hoje o INE.
A indústria do calçado nacional antecipa que este será um ano de consolidação nos mercados internacionais, apesar da instabilidade, com o setor a exportar 90% da sua produção.
O Banco de Portugal (BdP) desconhece quanto é que os bancos venderam em empréstimos à habitação desde 2017, em operações de cessão de crédito, a entidades exteriores não supervisionadas pelo banco central.
O índice mundial de preços dos alimentos registou em agosto um aumento de 6,9% face ao mesmo mês do 2024, informou hoje a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).