Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), para a variação homóloga de 3,8% do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) em agosto, o custo da mão-de-obra contribuiu com 3,3 pontos percentuais (3,9% pontos percentuais no mês anterior), enquanto o contributo dos materiais foi de 0,5 pontos percentuais (0,8 pontos percentuais em julho).
Entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço estão os ‘vidros e espelhos’, com uma subida de cerca de 30%, e os ‘materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização’ e o ‘betão pronto’, com uma subida de cerca de 5%.
Em sentido oposto, destacaram-se os ‘betumes’ e os ‘produtos cerâmicos’, com uma descida de cerca de 10%, e os ‘tubos de PVC’, a ‘chapa de aço macio e galvanizada’ e as ‘tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações’, com uma descida de cerca de 5%.
Quanto à taxa de variação mensal do ICCHN, foi de -0,3% em agosto, 0,8 pontos percentuais inferior à registada no mês anterior, tendo o custo dos materiais e o da mão-de-obra descido 0,3%.
A mão-de-obra contribuiu com -0,1 pontos percentuais para a formação da taxa de variação mensal do índice, enquanto a contribuição do preço dos materiais foi de -0,2 pontos percentuais (0,3 pontos percentuais e 0,2 pontos percentuais em julho, respetivamente).