Sindicato avança com nova greve no Hospital Amadora-Sintra entre 18 e 21 de abril

©D.R.

Os trabalhadores do Hospital Amadora-Sintra, com exceção do pessoal médico, vão realizar uma nova greve entre 18 e 21 de abril a “toda a jornada de trabalho”, anunciou hoje o sindicato da Administração Pública (Sintap).

Esta paralisação é a terceira convocada para o Hospital Fernando Fonseca, depois da greve dos trabalhadores administrativos convocada para o período de 10 a 21 de abril e da greve ao trabalho extraordinário de um mês, entre 05 de abril e 05 de maio, para reivindicar a aplicação das valorizações remuneratórias.

O Sintap anunciou, em comunicado, que “não resta outro caminho” para os trabalhadores, depois de realizadas várias reuniões com a administração do hospital, “que não alcançaram os resultados legitimamente esperados”.

O sindicato reivindica a aplicação dos acordos coletivos de trabalho assinados em 2018 para as carreiras especiais e o acordo plurianual para a valorização dos trabalhadores da Administração Pública para carreiras gerais celebrado em outubro de 2022.

“Estas greves justificam-se pela injustiça e pelos prejuízos que os trabalhadores do Hospital Amadora-Sintra estão a sofrer a nível salarial”, adiantou o Sintap, ao salientar que em causa está a reconstituição da carreira e o reposicionamento remuneratório dos assistentes operacionais, assistentes técnicos e técnicos superiores, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e dos trabalhadores de outras carreiras especiais abrangidos pelos acordos.

Relativamente ao acordo assinado em outubro de 2022, o Sintap alegou ainda que o hospital “apenas está a aplicar parte do acordo”, aumentando todos os trabalhadores em 52,11 euros, mas “ignorando as alíneas” sobre as valorizações remuneratórias de assistentes operacionais, assistentes técnicos e técnicos superiores.

Apesar de ter já emitido os pré-avisos, o sindicato instou a administração do Hospital Fernando Fonseca a “cumprir integralmente os acordos” em causa, garantindo que isso levaria à desconvocação das greves previstas.

Últimas do País

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, desconvocaram a greve marcada para 31 de dezembro e 01 de janeiro, após assinatura de acordos com os acionistas da empresa, validados pelo Governo.
As livrarias portuguesas já se podem candidatar à segunda edição do cheque-livro e os jovens nascidos em 2007 ou 2008 poderão levantar o seu ‘voucher’ de 30 euros a partir de 02 de janeiro, anunciou hoje o governo.
Cinco urgências hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia serão encerradas no sábado, enquanto no domingo fecham quatro destes serviços e um de Pediatria, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
Doze pessoas morreram e 453 foram detidas por conduzirem com níveis de álcool no sangue considerados crime nos primeiros oito dias das operações Natal e Ano Novo da GNR e PSP, anunciaram as corporações.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve ontem em Lisboa o jovem alemão de 19 anos suspeito do triplo homicídio ocorrido na terça-feira em São Vicente, Cabo Verde, que vitimou o seu pai e a mulher e enteada deste.
Os doentes classificados como urgentes no hospital de Matosinhos esperavam ao início da manhã de hoje mais de 12 horas para primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.