André Ventura defende reformulação do Governo ou dissolução do Parlamento

© Folha Nacional

O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que o ministro das Infraestruturas, João Galamba, não tem condições para permanecer em funções e defendeu uma reformulação do Governo ou a dissolução do parlamento, ao invés de “remendos pontuais”.

Em conferência de imprensa na sede do CHEGA, André Ventura considerou que, “conforme já ficou claro para todos, o ministro João Galamba não tem nenhumas condições para continuar a ser ministro da República”.

“Cada hora que fica a mais, é mais uma hora de degradação do Governo e do seu prestígio”, apontou.

O líder do CHEGA questionou, no entanto, “de que vale fazer remendos pontuais se este Governo já não tem solução”.

André Ventura defendeu que a solução passa por “uma remodelação total do Governo, com uma eventual demissão do primeiro-ministro e a constituição de um novo Governo” ou pela dissolução do parlamento e marcação de novas eleições legislativas.

O presidente do CHEGA apontou que essa é a solução “que parece cada vez mais próxima e inevitável”, apesar de ser “a solução que ninguém gostaria”.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial André Ventura afirmou hoje que Luís Marques Mendes está “condicionado”, considerando que as verbas recebidas pelos concorrentes a Belém como consultores não são uma questão menor.
A averiguação preventiva à Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro Luís Montenegro, foi arquivada na terça-feira, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Polícia Judiciária entrou esta terça-feira na Câmara de Mirandela e em empresas privadas para investigar alegadas ilegalidades em contratos urbanísticos. O processo envolve crimes de prevaricação e participação económica em negócio, com seis arguidos já constituídos.
André Ventura deixou claro que não está disposto a ceder no que entende serem valores essenciais, assegurando que não prescinde do seu direito à liberdade de expressão nem aceita qualquer imposição que limite a sua voz política.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje solicitar à Comissão de Transparência a abertura de um inquérito por "eventuais irregularidades graves praticadas" pela deputada do BE Mariana Mortágua por um gesto dirigido a Paulo Núncio.
André Ventura enfrenta hoje a Justiça por causa de cartazes de campanha que defenderam que 'Os ciganos têm de cumprir a lei'. O líder do CHEGA responde em tribunal num processo que volta a colocar frente a frente liberdade de expressão, discurso político e os limites da lei.
Enquanto a Polícia Judiciária o detinha por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais de crianças, o nome de Paulo Abreu dos Santos constava, não num processo disciplinar, mas num louvor publicado no Diário da República, assinado pela então ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O líder do CHEGA e candidato presidencial, André Ventura, disse esperar que o Tribunal Constitucional perceba que o “povo quer mudança” e valide a lei da nacionalidade, alegando que é baseada num “consenso nacional”.
O tenente-coronel Tinoco de Faria, que abandonou a sua candidatura a Belém e declarou apoio a André Ventura, passa agora a assumir um papel central na campanha do líder do CHEGA, como mandatário nacional.
Cinco deputados sociais-democratas, liderados por Hugo Soares, viajaram até Pequim a convite direto do Partido Comunista Chinês. A deslocação não teve carácter parlamentar e escapou às regras de escrutínio da Assembleia da República.