Galamba rejeita estar a condicionar comissão técnica mas reafirma que Santarém é longe para o novo aeroporto

© Folha Nacional

O ministro das Infraestruturas defendeu hoje que a distância entre Santarém e Lisboa não é impeditiva da construção do aeroporto na capital ribatejana, mas reafirmou que é longe e considerou que estas declarações não condicionam a comissão técnica.

João Galamba falava na audição regimental na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no parlamento, onde está a ser ouvido sobre a política geral do ministério e outros assuntos de atualidade.

“O que eu disse é um facto. 80 km ou 70 km é longe de Lisboa e isso em nada condiciona o trabalho da Comissão Técnica Independente, que como sabe, não se pronuncia sobre distâncias, faz outro tipo de análise”, afirmou.

Em causa estão as declarações do governante durante a CNN Summit, na qual defendeu que um aeroporto em Santarém é “longe”.

“Não vejo em que é que as minhas declarações condicionam, prejudicam o trabalho da Comissão Técnica Independente, que tem, obviamente, um conjunto de equipas a trabalhar, que continuarão a trabalhar e que emitirão as suas opiniões e que tornarão público o seu relatório e ele será a base da decisão política”, justificou, quando questionado sobre o tema pelo deputado social-democrata Paulo Rio de Oliveira.

Para Galamba, “quando sair esse relatório, esse relatório não vai dizer que Santarém é perto de Lisboa”.

“Isso não significa que não possa haver um aeroporto em Santarém. Mas que é um aeroporto, que se vier a existir e se for em Santarém ou a 80 km de Lisboa é longe, é um facto”, defendeu.

A comissão técnica que está a estudar a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa anunciou em 27 de abril nove opções possíveis para o novo aeroporto, que incluem as cinco definidas pelo Governo.

Às cinco opções avançadas pelo Governo – Portela+Montijo; Montijo+Portela; Alcochete; Portela +Santarém; Santarém – foram adicionadas as opções: Portela+Alcochete; Pegões; Portela+Pegões; e Rio Frio+Poceirão, totalizando sete localizações e nove opções estratégicas.

Últimas de Política Nacional

O Ministério Público (MP) abriu um inquérito após denúncias de alegadas falsas assinaturas na lista de propositura da candidatura autárquica independente em Boticas, que foi rejeitada pelo tribunal e não foi a eleições.
O Ministério Público acaba de colocar um deputado socialista no centro de mais uma tempestade judicial: Rui Santos, ex-presidente da Câmara de Vila Real e atual deputado do PS, foi formalmente acusado de prevaricação e abuso de poder por alegadamente transformar a empresa municipal Vila Real Social numa peça de xadrez político ao serviço das suas ambições pessoais e partidárias.
A garantia é de Patrícia Almeida, mandatária nacional de André Ventura, deputada à Assembleia da República e militante fundadora do CHEGA. Para a dirigente, o recorde histórico de assinaturas “prova a força real do candidato” e mostra que “o país quer mudança e não teme assumir isso”. Patrícia Almeida assegura que Ventura é “o único capaz de defender os portugueses sem hesitações” e promete uma campanha firme, mobilizadora e “determinada a devolver Portugal aos portugueses”.
O oitavo debate das Presidenciais ficou hoje em suspenso. António José Seguro, candidato e antigo líder socialista, anunciou que não poderá marcar presença esta quinta-feira no duelo com João Cotrim Figueiredo, na RTP1, devido a um agravamento do seu estado de saúde.
No último dia do debate orçamental, André Ventura classificou o Orçamento do Estado como um documento “viciado e sem ambição”, acusando o Governo de manter a velha fórmula que, diz, tem destruído o país: mais impostos, mais burocracia e mais peso sobre quem trabalha.
Um despacho silencioso que entregou milhões ao Grupo Pestana e 22 escutas que ficaram na gaveta durante anos: dois episódios que voltam a colocar António Costa no centro de suspeitas políticas e judiciais.
O parlamento aprovou hoje o reforço da dotação orçamental do Tribunal Constitucional em 1,6 milhões de euros, por proposta do CHEGA, acedendo assim ao pedido feito pelos juízes do Palácio Ratton em audição parlamentar.
André Ventura deixou um recado direto ao país: Portugal deve condenar a Rússia, mas não enviará jovens portugueses para morrer na Ucrânia. O candidato presidencial exige clareza dos líderes políticos e garante que, se for eleito, evitará qualquer participação militar portuguesa no conflito.
O debate presidencial entre André Ventura e António José Seguro foi o mais visto da semana, superando largamente todos os restantes. No extremo oposto, o duelo entre Gouveia e Melo e João Cotrim de Figueiredo ficou no fundo da tabela, com a pior audiência registada.
André Ventura, presidente do CHEGA, marcou as comemorações do 25 de Novembro, defendendo o legado dos militares que travaram a deriva extremista e reafirmando que Portugal deve celebrar quem garantiu a liberdade e não quem tentou destruí-la.