Exército israelita afirma controlar instituições do Hamas em Gaza, incluindo Parlamento

O exército israelita reivindicou hoje ter tomado o controlo dos edifícios governamentais pertencentes ao movimento islamita palestiniano Hamas na cidade de Gaza, incluindo os do Parlamento, do Governo e da Polícia.

© Facebook Israel Reports

Desde o sangrento ataque do Hamas, a 07 de outubro, que matou 1.200 pessoas em Israel, a maioria delas quais civis, segundo as autoridades de Telavive, o exército israelita tem bombardeado incessantemente a Faixa de Gaza e os seus tanques estão agora a apertar o cerco à cidade de Gaza, em especial em torno dos hospitais, que afirma serem utilizados pelo Hamas como bases logísticas e militares.

[“O exército israelita tomou o controlo de] o Parlamento do Hamas, da sede do Governo, da sede da Polícia do Hamas e de uma faculdade de engenharia utilizada para a produção e desenvolvimento de armas”, lê-se num comunicado militar.

Nas redes sociais, as imagens mostram soldados israelitas a desfraldar a bandeira azul e branca de Israel no estrado da sede do Parlamento, bem como soldados a posar em frente a um muro com a inscrição “Quartel-General da Polícia Militar”.

O Parlamento palestiniano, que deveria ter a sede em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, onde está a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), não funciona e foi oficialmente dissolvido em 2018.

Desde que o Hamas expulsou a Autoridade Palestiniana de Gaza, em 2007, os dois territórios palestinianos têm dependido de autoridades paralelas.

Na Faixa de Gaza, os bombardeamentos israelitas a partir do ar, do mar e agora de tanques no terreno mataram mais de 11.000 pessoas, dois terços das quais mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, organização considerada terrorista pela União Europeia, Estados Unidos e Israel.

Últimas do Mundo

Um avião da companhia aérea britânica Jet2, que voava entre Londres e Fuertventura, nas ilhas Canárias, declarou hoje emergência e aterrou em segurança no Aeroporto Gago Coutinho, em Faro, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
A polícia australiana apresentou hoje 59 acusações contra Naveed Akram, de 24 anos, incluindo 15 por homicídio e uma por terrorismo, pelo suposto envolvimento no ataque contra uma celebração judaica ocorrido no domingo numa praia perto de Sydney.
A Comissão Europeia abandonou hoje a meta de ter em 2035 só carros elétricos ou a hidrogénio, fixando-a agora nos 90%, respondendo às preocupações do setor.
A mulher do ex-presidente da Guiné-Bissau foi constituída arguida por suspeita de contrabando e branqueamento, no caso em que um homem próximo de Sissoco Embaló foi detido em Lisboa, confirmou hoje à Lusa fonte ligada à investigação.
O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou no parlamento que o físico português Nuno Loureiro, diretor de um laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), foi hoje assassinado a tiro em Boston.
Depois de ter perdido a primeira volta, José Antonio Kast protagonizou uma reviravolta eleitoral e foi eleito Presidente do Chile, impondo uma derrota clara à candidata comunista Jeannette Jara no segundo turno das presidenciais.
A liberdade de expressão mundial caiu 10% entre 2012 e 2024, um retrocesso comparável ao ocorrido com a Primeira Guerra Mundial, alertou hoje a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Quinze pessoas morreram e pelo menos 40 ficaram feridas num ataque armado durante uma festa judaica na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, informou na segunda-feira a polícia estadual numa atualização do balanço de vítimas.
A plataforma de arrendamento de alojamentos turísticos Airbnb terá de pagar uma multa de 64 milhões de euros em Espanha por causa da publicação de anúncios ilegais, anunciou hoje o Governo espanhol.
A polícia australiana considerou um “ato terrorista” contra a comunidade judaica o ataque com tiros na praia de Bondi, Sydney, que causou pelo menos 12 mortos.