CHEGA indica Diogo Pacheco de Amorim para “vice” do parlamento e espera “novo ciclo”

O presidente do CHEGA anunciou hoje que Diogo Pacheco de Amorim será o candidato do partido a vice-presidente do parlamento, considerando que se poderá fazer “um ajuste de contas” com a anterior legislatura e “abrir novo ciclo”.

© Folha Nacional

Em declarações aos jornalistas no parlamento, André Ventura disse que a escolha foi baseada “na experiência política e no reconhecimento de um percurso de vida” do deputado Diogo Pacheco de Amorim.

Por outro lado, segundo o líder do CHEGA, será também “um ajuste de contas com o início da anterior legislatura, quando a Assembleia da República se juntou para boicotar” e rejeitar precisamente este nome como candidato a ‘vice’ (o partido tentou depois outros deputados, que também falharam a necessária maioria absoluta).

“Esta é uma exigência constitucional que agora se vê cumprida. Espero que hoje se abra um novo ciclo, uma nova forma de trabalhar na Assembleia da República, que uma maioria ampla de direita possa trabalhar democraticamente”, afirmou, dizendo ter também a expectativa de que possam avançar “reformas importantes nos primeiros dias da legislatura”.

André Ventura informou ainda que o CHEGA proporá o deputado Gabriel Mithá Ribeiro para secretário da Mesa da Assembleia, Filipe Melo para vice-secretário e Pedro Frazão para o Conselho de Administração.

Questionado sobre quem será o líder parlamentar do CHEGA, Ventura disse ainda não estar decidido, remetendo a sua proposta à bancada até ao final da semana.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA, André Ventura, lançou críticas ao Governo durante o debate do Orçamento do Estado para 2026, acusando PS e PSD de “irem ao bolso dos portugueses” e de manterem “os privilégios dos políticos”. O líder da oposição falou em “favela nacional”, denunciou o aumento dos impostos e prometeu “limpar o país”.
O CHEGA/Açores exigiu explicações ao Governo Regional sobre a nova 'Taxa de Raio-X' da SATA, que impõe 0,11 euros por quilo no transporte de carga interilhas. O partido alerta que a medida prejudica pescadores e comerciantes, já em dificuldades.
O PSD e o CHEGA alcançaram um acordo que viabiliza a aprovação de uma nova Lei da Nacionalidade, após várias cedências de parte a parte durante as negociações.
O gesto ocorreu após o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter desmentido o líder parlamentar, Pedro Pinto, sobre a falta de apoio às forças de segurança, provocando indignação entre os profissionais que se sentiram desvalorizados pelo Governo.
André Ventura voltou a apontar o dedo ao primeiro-ministro, questionando se “vive no mesmo país que os portugueses”. O líder do CHEGA criticou o Governo pelo aumento dos combustíveis e pelo estado do SNS, acusando Montenegro de “sacar dinheiro em impostos”.
O candidato presidencial André Ventura, também líder do CHEGA, disse hoje estar confiante que vai vencer as eleições à primeira volta e afirmou ser “a mão firme que o país precisa”.
André Ventura acusou hoje o seu adversário Gouveia e Melo de andar aos ziguezagues e de se colar ao PS e ao BE, ao refutar as críticas de que o seu partido é uma ameaça para a democracia.
O Ministério Público (MP) continua a investigar o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, no âmbito do processo sobre um alegado esquema de financiamento ilegal do PSD.
O cabo do elevador da Glória, em Lisboa, que não respeitava especificações exigidas, era usado desde 2022, segundo o relatório do preliminar do GPIAAF, que altera a informação inicial de que era utilizado “há cerca de seis anos”.
A Comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais aprovou hoje, na especialidade, a sanção de perda de nacionalidade, que será introduzida no Código Penal.