Alojamento turístico cresce 12,2% em hóspedes e 12,8% nas dormidas em março

O setor do alojamento turístico registou 2,3 milhões de hóspedes e 5,7 milhões de dormidas em março, uma subida homóloga de 12,2% e 12,8%, respetivamente, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

© D.R.

 

Em fevereiro, setor do alojamento turístico, que inclui hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, pousadas e quintas da Madeira e alojamento local com 10 ou mais camas, tinha registado um aumento de hóspedes e de dormidas de 7,1% e 6,4%, pela mesma ordem, segundo o INE, lembrando que a aceleração em março se deve ao impulso da Páscoa.

As dormidas de residentes, por seu turno, cresceram 10,3% em março deste ano, correspondendo a 1,6 milhões, enquanto as de não residentes aumentaram 13,8%, totalizando 4,1 milhões, adianta.

Quanto aos mercados externos, o britânico foi o principal mercado emissor em março com um crescimento de 9,3%, tendo um peso global de 16,4%.

A Alemanha, que representou 13,7% do conjunto dos mercados emissores, teve um crescimento de 12,1%, seguindo-se a Espanha com 11,5% do total, mas que registou o maior crescimento entre os principais mercados neste mês (+47,5%).

Todas as regiões registaram acréscimo de dormidas, com maior expressão no Oeste e Vale do Tejo (+29,4%), Centro (+23,1%) e Alentejo (+21,0%).

Os crescimentos mais modestos verificaram-se na Região Autónoma da Madeira (+4,1%) e na Grande Lisboa (+8,9%).

Em março, a ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico no país cresceu 42,2% e 51,7%, nas taxas líquidas de ocupação cama e ocupação quarto, respetivamente (+2,9 pontos percentuais e +1,5 postos percentuais), pela mesma ordem.

O INE refere ainda que nos primeiros três meses deste ano, as dormidas cresceram 7,1%, em termos homólogos, tendo subido 3,9% no caso dos residentes e aumentado 8,7% entre os não residentes.

Estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre março e abril, enquanto no ano anterior se concentrou apenas em abril, avisa o INE.

Últimas de Economia

Dez instituições sociais açorianas não vão pagar o subsídio de Natal aos trabalhadores por dificuldades financeiras devido a atrasos da República nas transferências e o Governo Regional disse hoje que está disponível para ajudar a ultrapassar o problema.
Metade dos pensionistas por velhice recebia uma pensão abaixo dos 462 euros, apesar de a média de 645 euros, segundo dados analisados por economistas do Banco de Portugal (BdP), que assinalam ainda as diferenças entre géneros.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,7% até outubro, face ao mesmo período de 2024, para 63,869 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo um relatório do INE realizado em 2025 sobre rendimentos do ano anterior indicam que 15,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2024, menos 1,2 pontos percentuais (p.p.) do que em 2023.
As exportações de bens caíram 5,2% e as importações recuaram 3% em outubro, em termos homólogos, sendo esta a primeira queda das importações desde junho de 2024, divulgou hoje o INE.
O número de trabalhadores efetivamente despedidos em processos de despedimentos coletivos aumentou 16,4% até outubro face ao período homólogo, totalizando os 5.774, superando o total de todo o ano passado, segundo os dados divulgados pela DGERT.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,5% em outubro face ao mesmo mês do ano passado, com a mão-de-obra a subir 8,3% e os materiais 1,3%, de acordo com dados hoje divulgados pelo INE.
Os consumidores em Portugal contrataram em outubro 855 milhões de euros em crédito ao consumo, numa subida homóloga acumulada de 11,3%, enquanto o número de novos contratos subiu 4%, para 157.367, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.