CHEGA com uma ação por dia e aposta em arruadas para as Europeias

A campanha do CHEGA para as eleições europeias vai arrancar no Algarve e terminar em Viana do Castelo e na maioria dos dias está prevista apenas uma ação, com uma aposta nas arruadas.

© Folha Nacional

De acordo com o roteiro hoje divulgado pelo partido, os candidatos do CHEGA vão percorrer 11 dos 18 distritos do país durante os 12 dias de campanha oficial para as eleições para o Parlamento Europeu de 09 de junho, e as ações são maioritariamente à tarde e à noite, à semelhança do que aconteceu nas últimas voltas nacionais do partido.

O partido aposta maioritariamente em arruadas, estando agendados também três jantares. Está igualmente previsto que o presidente do partido, André Ventura, acompanhe os candidatos na campanha eleitoral.

O primeiro dia, segunda-feira, arranca com uma arruada em Albufeira à tarde e na terça-feira outra arruada em Olhão, seguindo-se um jantar.

Nos três dias seguintes, a campanha do CHEGA segue para Beja, Elvas (distrito de Portalegre) e Évora, onde estão previstas mais arruadas durante a tarde.

No fim de semana, a campanha ruma a Santarém, onde haverá um jantar no sábado, e ao Seixal (distrito de Setúbal), onde está prevista uma arruada no domingo.

A segunda semana de campanha arranca no distrito de Lisboa, com uma arruada em Mem Martins.

A volta nacional do CHEGA, que apresenta como cabeça de lista o vice-presidente do partido e antigo embaixador António Tânger Corrêa, continua em Aveiro, com mais uma arruada na terça-feira, dia 04 de junho.

No dia seguinte, quarta-feira, os candidatos rumam ao Porto, e na quinta-feira a Braga, para mais duas arruadas à tarde, uma em cada dia.

No último dia da campanha oficial para as eleições europeias, a caravana do CHEGA vai estar em Viana do Castelo, onde fará uma arruada. O partido encerra a campanha nesse distrito, com um jantar.

O CHEGA não tem ainda representação no Parlamento Europeu, mas o objetivo é eleger eurodeputados no próximo dia 09 de junho e o líder, André Ventura, já admitiu a possibilidade e a esperança de o partido poder mesmo vencer estas eleições.

Esta será a primeira vez que o CHEGA concorre a eleições europeias. Em 2019, ano em que o partido foi oficializado pelo Tribunal Constitucional (no mês anterior às eleições), André Ventura foi o cabeça de lista da coligação Basta, que juntou o Partido Popular Monárquico (PPM) – que agora concorre na Aliança Democrática com PSD e CDS-PP -, e o entretanto extinto Partido Democracia e Cidadania Cristã (PPV/CDC).

O vice-presidente do CHEGA António Tânger Corrêa é o cabeça de lista do CHEGA às eleições para o Parlamento Europeu e o antigo deputado do PSD Tiago Moreira de Sá é o número dois, seguido da antiga dirigente da IL Mariana Nina Silvestre.

Como número quatro da lista surge Francisco Almeida Leite, ex-jornalista e antigo secretário de Estado no governo de Pedro Passos Coelho e como quinta a dirigente do CHEGA Márcia Ferreira da Silva, que chegou integrou a Comissão de Ética do partido.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial e líder do CHEGA considerou hoje a mensagem de Natal do primeiro-ministro "pouco feliz e pouco empática" por não falar da situação na saúde, desafiando os seus adversários para um debate sobre o tema.
O conselho diretivo de cada Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) vai passar a ter cinco vice-presidentes indicados pelo Conselho de Ministros, segundo um decreto-lei publicado.
O Presidente da República criticou hoje a demora do parlamento em eleger os conselheiros de Estado, frisando que já espera há seis meses, e disse ter convocado uma reunião do órgão consultivo porque a Ucrânia “é um tema fundamental”.
Candidato presidencial recorre da decisão que manda retirar cartazes com a frase “Os ciganos têm de cumprir a lei” e acusa os tribunais de impor uma ‘mordaça’ à liberdade de expressão em campanha eleitoral.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou o Conselho de Estado para 9 de janeiro para analisar a situação internacional e, em particular, na Ucrânia. A informação consta de uma nota divulgada esta terça-feira no site da Presidência da República.
Exigir que todos cumpram a lei passou a dar multa. O Tribunal Local Cível de Lisboa mandou retirar os cartazes de André Ventura e proibiu o candidato presidencial de repetir a mensagem, numa decisão que Ventura considera ser censura política.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou hoje os decretos da lei da nacionalidade, na sequência das inconstitucionalidades decretadas pelo Tribunal Constitucional, devolvendo-os à Assembleia da República.
O candidato presidencial Luís Marques Mendes divulgou hoje uma lista com os 22 clientes da sua empresa, na qual se encontram prestações de serviços em consultoria, comentários e participações em conferências, e que inclui a construtora de Famalicão Alberto Couto Alves.
A Autoridade Tributária classificou como “antiga” uma moradia reconstruída em 2024 pertencente ao ministro da Presidência, António Leitão Amaro, permitindo-lhe pagar menos de metade do IMI devido.
Luís Marques Mendes encerrou a sua empresa familiar e mantém silêncio sobre clientes, contactos e serviços que lhe renderam centenas de milhares de euros.