Cruz Vermelha fecha negociações e assina com sindicatos primeiro Acordo de Empresa

A Cruz Vermelha Portuguesa e os vários sindicatos representativos dos trabalhadores fecharam as negociações e assinaram o primeiro Acordo de Empresa do organismo, que emprega 2.800 pessoas.

© facebook/cruzvermelhaportuguesa.oficial

Segundo informação da Cruz vermelha Portuguesa (CVP), o Acordo de Empresa (AE) foi assinado na quinta-feira por quase todos os sindicatos, incluindo a Federação Nacional de Professores (Fenprof) ou o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), afetos à CGTP-In, e o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP), afeto à UGT.

De fora ficou a Federação Nacional de Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (CGTP-In).

Citado no comunicado, o presidente da CVP destaca que a conclusão da negociação do AE era uma prioridade para a atual direção, tendo em conta o que isso representa “para a regulamentação das condições de trabalho dos 2.800 trabalhadores”.

Segundo António Saraiva, com a entrada em vigor do novo AE será possível uniformizar procedimentos, “estabelecendo regras, fomentando a transparência e uma perspetiva de carreira”.

“Reforça, igualmente, a profissionalização da Cruz Vermelha”, defende o presidente da CVP.

Para a CVP, “a pluralidade de sindicatos e frentes sindicais que aderem a este acordo evidencia a importância das negociações (uma delas iniciada em 2018) e o significado do objetivo agora alcançado”.

Com a entrada em vigor do novo AE, que está agora dependente da publicação no Boletim de Trabalho e Emprego, haverá “maior regulação, transparência e equidade na relação entre a CVP e os 2.800 trabalhadores”.

Esses trabalhadores têm, a partir de agora, “um significativo ganho no reconhecimento de competências e valorização profissional, na estrutura das suas carreiras e respetivas tabelas salariais, na regulação dos critérios e modelo de progressão e na recompensa do mérito através de uma avaliação de desempenho de aplicação universal”, refere a instituição.

Últimas do País

No último dia de votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2026, a proposta do CHEGA foi aprovada com votos a favor do PSD e CDS-PP, votos contra de PS, PCP, BE, Livre e PAN e abstenção da IL.
O parlamento aprovou hoje duas propostas de alteração do CHEGA sobre a construção de autoestradas, em Coimbra e Castelo Branco, bem como uma iniciativa para o lançamento da obra do IC6 em Seia.
A Associação Nacional de Escolas de Condução Automóvel (ANIECA) alertou esta quarta-feira para a escalada de fraudes nos exames práticos e teóricos de condução, com recurso a equipamentos escondidos ou até "duplos", e exigiu medidas imediatas para travar a escalada.
Portugal prepara-se para entrar no grupo dos países com as leis da nacionalidade mais duras de toda a União Europeia. Se as alterações aprovadas no Parlamento, e agora sob escrutínio do Tribunal Constitucional, avançarem, será mais fácil tornar-se francês, alemão, belga ou sueco do que obter o cartão de cidadão português.
Os 10 detidos na operação 'Renascer', que apreendeu mais de sete toneladas de droga em duas embarcações de pesca no Atlântico, ficaram em prisão preventiva, adiantou hoje o Ministério Público (MP).
Entre 2010 e 2025, a Polícia Judiciária (PJ) contabilizou 66 crianças assassinadas, incluindo 26 recém-nascidos, apontando um estudo em curso para verificar se estes últimos casos têm como fatores comuns a ocultação da gravidez e a ausência do pai.
O nível de alerta no Sistema Vulcânico Fissural Oeste da Terceira subiu para V3 (fase de reativação), o mesmo grau atribuído ao vulcão de Santa Bárbara, revelou esta quarta-feira o Instituto de Vulcanologia da Universidade dos Açores.
Portugal conquistou três medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze nos Jogos Surdolímpicos, que hoje encerraram no Japão, na edição mais profícua de sempre, com destaque para Margarida Silva, André Soares e Joana Santos.
A reduzida autonomia dos Centros de Investigação Clínica e a falta de tempo nos planos curriculares das faculdades de medicina para integrar competências tecnológicas são os maiores desafios à inovação na saúde, conclui um relatório hoje divulgado.
A Comissão de Combate a Fraude no Serviço Nacional de Saúde será presidida por um magistrado e terá elementos permanentes da Polícia Judiciária, da Inspeção Geral da Saúde e das Finanças e do Infarmed, segundo a resolução hoje publicada.