Prisão preventiva para jovem indiciado por burlas na Internet em Coimbra

Um jovem de 29 anos ficou em prisão preventiva depois de ter sido indiciado pelo Ministério Público de Coimbra pela prática de 28 crimes de burla qualificada, relacionados sobretudo com fraudes com vendas de bens na Internet.

© D.R.

Numa nota publicada na página eletrónica do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra, o Ministério Público referiu que o arguido foi detido por suspeitas da prática de 28 crimes de burla qualificada, um dos quais na forma tentada, dois crimes de falsificação de documentos e um de branqueamento.

“Os factos indiciam um esquema fraudulento que consistia no anúncio pelo arguido, em redes sociais, em especial no Marketplace [espaço no Facebook], da pretensa venda de diversos bens, principalmente veículos automóveis, que não lhe pertenciam”, referiu o Ministério Público (MP) de Coimbra.

O jovem é suspeito de utilizar nomes falsos e afirmar-se como vendedor de automóveis ou representante de empresas dedicadas a essa atividade.

“As vítimas, na convicção de o anunciado corresponder à realidade, mediante indicação do arguido, para pagamento do suposto preço, transferiram os respetivos valores para contas bancárias por ele controladas ou efetuaram pagamentos, utilizando entidade e referência criadas por aquele e destinadas diretamente a contas de jogo ‘online'”, que seriam utilizadas pelo arguido.

Segundo a nota publicada no DIAP, foram realizadas buscas, domiciliária e não domiciliárias, assim como pesquisas informáticas, pela Diretoria do Centro da PJ, que “permitiram apreender relevantes elementos probatórios”.

Após interrogatório judicial, o jovem ficou preso preventivamente.

Últimas do País

A Guarda Nacional Republicana (GNR) desmantelou uma rede criminosa que se dedicava à prática de furtos em estabelecimentos comerciais (‘shoplifting’), tendo sido detidas oito pessoas nos concelhos de Sintra e Lisboa, anunciou hoje a Guarda.
Um fogo violento no oitavo andar de um edifício de nove pisos obrigou à evacuação total do prédio e mobilizou várias corporações de bombeiros durante a madrugada.
A greve de hoje na função pública estava às 09:00 a registar uma adesão de cerca de 60% na educação e saúde, com uma maior expressão na zona norte, disse à Lusa o secretário-geral da Fesinap.
Portugal deu passaporte a quase um quarto de milhão de estrangeiros em cinco anos — mas mais de metade nunca viveu no país. O fenómeno explica-se sobretudo pela antiga lei dos descendentes de judeus sefarditas, responsável por mais de 100 mil naturalizações feitas “à distância” e agora abolida.
O Serviço Nacional de Saúde atendeu mais de 100 mil estrangeiros não residentes num único ano, mas quase metade não pagou um cêntimo, por não ter seguro, protocolo internacional ou meio de cobrança. A ministra da Saúde admite que 40% dos imigrantes tratados no SNS não têm qualquer cobertura, enquanto as dívidas acumulam-se e ficam aos ombros dos contribuintes.
A endocrinologista detida na quarta-feira, no Porto, por alegado envolvimento num esquema fraudulento de prescrição de medicação para diabetes a utentes que queriam perder peso, tem de prestar uma caução de 500 mil euros, adiantou à Lusa fonte judicial.
Três sismos de magnitudes 1,9, 2,0 e 2,6 na escala de Richter foram sentidos esta quinta-feira, 20 de novembro, na ilha Terceira, nos Açores, revelou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
O Tribunal Judicial de Elvas decretou hoje a prisão preventiva de um dos três detidos pela PSP, na segunda-feira, naquela cidade, suspeitos do crime de tráfico de droga, revelou fonte daquela força de segurança.
O Estado português está a gastar mais de 40 milhões de euros anuais só com reclusos estrangeiros, uma despesa que dispara num sistema prisional já sobrelotado e em tensão crescente. Os números oficiais mostram que Portugal paga cada vez mais, mas recupera cada vez menos.
A proporção de jovens internados em centros educativos abrangidos pelo Sistema de Promoção e Proteção atingiu em 2023 o valor mais alto de sempre, chegando aos 90%, contra 63% registados em 2016, foi hoje anunciado.