Bombeiros conseguem dominar incêndio em Seia com ajuda da chuva

Os bombeiros conseguiram dominar esta madrugada o incêndio que começou no sábado de manhã em Sandomil, concelho de Seia, disse à Lusa fonte da proteção civil.

© D.R.

Um porta-voz do comando sub-regional das Beiras e Serra da Estrela da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) confirmou que o fogo foi declarado como dominado por volta das 05:00.

A mesma fonte sublinhou que o incêndio foi dominado “graças ao trabalho dos bombeiros, dos operacionais no terreno”, mas admitiu que a chegada da chuva ajudou no combate às chamas.

Por volta das 23:00 de sábado, o mesmo comando sub-regional já tinha dito à Lusa que o combate ao incêndio estava “a decorrer favoravelmente” porque “os meios que estão a trabalhar estão a conseguir travar as frentes de incêndio que existem”.

O operacional frisou que a meteorologia também estava a ajudar, com a diminuição da intensidade do vento e o aumento da humidade relativa.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Seia, Luciano Ribeiro, referiu que a ativação do plano municipal de emergência de proteção civil, que está previsto vigorar até às 23:59 de segunda-feira, permitiu que houvesse mais meios, públicos e privados, ao serviço das populações.

“A ideia é podermos manter-nos vigilantes de forma ativa e poder ter os meios que compete ao município disponibilizar, tê-los à disposição quer do comando, quer das populações”, referiu o autarca.

Sobre eventuais prejuízos, Luciano Ribeiro adiantou que a autarquia já está a fazer um levantamento, depois de o incêndio ter percorrido várias localidades e zonas industriais e ter destruído “uma casa devoluta, que já não estava em condições de habitabilidade”, e alguns anexos agrícolas.

O autarca de Seia salientou ainda que o incêndio foi sendo combatido com “os meios que foram chegando” e com a iniciativa das populações.

“Foi muito intenso durante a tarde, foi mesmo caótico”, descreveu, fazendo referência a “vento forte, com fortes rajadas, muitas vezes sem uma orientação precisa”.

Segundo a informação disponível na página da ANEPC, pelas 05:15 de hoje havia 565 operacionais no combate às chamadas, apoiados por 176 meios terrestres.

Últimas do País

O homem que foi esta quarta-feira encontrado morto nas imediações da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP de Lisboa tinha dado entrada e abandonado, em novembro, a urgência do Hospital de S. Francisco Xavier, adiantou à Lusa fonte hospitalar.
Hospitais sem equipas, comboios imobilizados, metro fechado, autocarros nas garagens e lixo por recolher em várias cidades. A greve geral convocada pela CGTP e UGT (a primeira desde 2013) está a provocar um bloqueio nacional sem precedentes.
Associações da hotelaria e da restauração, em linha com a confederação do turismo, consideram a greve geral prematura e despropositada quando a negociação laboral está em curso e antecipam que o impacto no setor será por via indireta.
A aplicação de telemóveis SNS 24 permite a partir de hoje a triagem de sintomas respiratórios, anunciou o secretário de Estado da Gestão da Saúde, manifestando-se convicto de que os constrangimentos da Linha SNS 24 estão ultrapassados.
As provas nacionais deste ano letivo começam no final de maio com os alunos do 4.º ano a demonstrarem os seus conhecimentos em Educação Artística e terminam em julho com os exames do ensino secundário.
A GNR e a Guardia Civil espanhola detiveram 15 pessoas e apreenderam 1.509 quilos de haxixe e 36 embarcações numa operação conjunta de combate ao tráfico de droga por via marítima na Península Ibérica, foi hoje anunciado.
A PSP está a realizar hoje buscas na sede do Sindicato dos Enfermeiros (SE), no Porto, no âmbito de um inquérito que investiga o alegado desvio de dinheiro da instituição pelo anterior presidente, indicou fonte judicial à agência Lusa.
As reclamações sobre os serviços digitais subiram 170% no terceiro trimestre do ano, sendo a plataforma mais reclamada o Facebook, da Meta, avançou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam, na manhã desta quarta-feira, tempos de espera superiores a 14 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.
Uma mulher do alegado grupo criminoso desmantelado em maio e que se dedicava ao auxílio à imigração ilegal, corrupção e branqueamento de capitais viu a sua medida de coação ser agravada para prisão preventiva, informou hoje a PJ.