O país necessita de uma profunda reforma administrativa do Estado e só com coragem e determinação se consegue tal desiderato. Só vejo um partido capaz de provocar essa rotura de uma máquina montada desde o 25 de Abril, que unicamente serve para favorecer o compadrio, a corrupção e o despesismo e esse partido é o CHEGA. Neste momento a máquina Administrativa do Estado consome do orçamento geral do estado, ou seja do bolso dos contribuintes, mais de 50%. A despesa do Estado tem de ser muito inferior à receita. No ano de 2022 e não englobando a dívida pública pois esta segundo o Banco de Portugal, em julho de 2022, a Dívida Pública situou-se em 279,2 mil milhões de euros, o que representa uma diminuição de 1,4 mil milhões de euros face ao mês anterior e um aumento de 4,6 mil milhões de euros face ao mês homólogo. O resultado no índice da inflação está à vista 7,8%. Esta inflação só tem paralelo em Portugal até 1992, pois desde a entrada de Portugal na CEE em 1985 é que a inflação começo em sentido descendente. Como referido anteriormente no ano transato a receita fixou-se pelos 71,3 mil milhões de euros e a despesa fixou-se em 78,9 mil milhões de euros. Se verificarmos que nos dois quadros da despesas mais de 50% desta despesa é canalizado para despesas com o pessoal e aquisição de bens e serviços correntes. Essa despesa porque mal distribuída e mal aplicado em gastos supérfluos, tais como demasiados empregos no Estado e aqui englobo o excesso de Generais e Almirantes, para umas forças armadas reduzidas quase à sua insignificância, por ausência de quadros de praças e sargentos, demasiados gastos em secretarias e subsecretarias, direções e subdireções gerais e numa frota automóvel tão opulenta como se de um país rico se se tratasse. A má gestão do parque imobiliário do Estado, provoca um gasto excessivo na sua manutenção. Por todo o país encontramos prédios e unidades militares desativadas, fechadas e a degradar-se. Uma vez que os Governos desde que decidiram acabar com o serviço militar obrigatório, tem vindo progressivamente a fechar muitas unidades militares, a questão que se coloca é, se não tem intenção de reativarem o SMO porque não vendem esses imóveis a terceiros. Só uma redução drástica nas gorduras do Estado, combatendo o sistema judicial ferozmente a corrupção e a fuga ao fisco, se consegue salvar este país. Este país é para velhos, porque os novos só encontram saída para o seu futuro na emigração, porque cultivamos dentro de portas a miserabilidade do ordenado mínimo e que nos coloca na cauda da Europa. Esta tendência é preciso ser invertida e isso só se consegue com determinação, perseverança, muita luta e mudança de mentalidades, apostando-se na cultura e educação do Povo, na preservação dos nossos costumes, na nossa identidade e na salvaguarda dos valores tradicionais da família. Um diretor geral, um subsecretario de Estado, um secretário de Estado ou um ministro é menos do que um cidadão comum se andar de bicicleta, de moto de transportes públicos ou no seu carro particular como o comum dos cidadãos? O país não suporta mais esta carga de impostos que cai sobre os ombros do cidadão comum. Os impostos são aplicados na maior parte das vezes em mordomias do Estado ao invés de ser aplicados, na Justiça, na saúde, na educação, nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança. É tempo de acabar com este desgoverno que desde o 25 de Abril sobrecarrega os cidadãos com pesados impostos sem que estes vejam o seu retorno bem aplicado.
“Deixe-me dizer em que acredito: no direito do homem de trabalhar como quiser, de gastar o que ganha, de ser dono de suas propriedades e de ter o Estado para lhe servir e não como seu dono. Essa é a essência de um país livre, e dessas liberdades dependem todas as outras.“ — Margaret Thatcher