Avaliação bancária na habitação subiu para 1.538 euros/m2

O valor mediano de avaliação bancária na habitação aumentou para 1.538 euros por metro quadrado em agosto, 13 euros acima de julho e mais 8,8% em termos homólogos, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

©D.R.

De acordo com o INE, o número de avaliações bancárias foi cerca de 24.600, o que representa uma descida de 1,1% face ao período anterior e uma redução de 6,3% em termos homólogos.

Todas as regiões do país apresentaram aumentos face ao mês anterior exceto o Algarve, registando-se o aumento mais expressivo na Região Autónoma dos Açores (5,6%).

Em comparação com agosto do ano passado, o valor mediano das avaliações cresceu 8,8%, observando-se a variação mais intensa na região da Madeira (23,1%) e a menor no Norte (7,9%).

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.707 euros por metro quadrado (m2), um aumento de 8,2% face a agosto de 2022.

Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.159 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.054 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.123 euros/m2), enquanto a região da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (28,2%) e o Norte o menor (8,3%).

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,5%, registando a Região Autónoma da Madeira a maior subida (1,8%) e o Algarve a única descida (-1,3%).

O valor mediano da avaliação para apartamentos de tipologia T2 (dois quartos) subiu oito euros, para 1.731 euros/m2, tendo os T3 subido 20 euros, para 1.518 euros/m2.

Já o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.197 euros/m2 em agosto de 2023, o que representa um acréscimo de 6,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.178 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.059 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (980 euros/m2 e 1.039 euros/m2, respetivamente).

O Alentejo apresentou o maior crescimento homólogo (15,7%), não se tendo registado reduções em nenhuma região.

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,1%, com a Região Autónoma dos Açores a apresentar o crescimento mais elevado (2,9%), ocorrendo uma única descida na Região Autónoma da Madeira (-3,1%).

O valor mediano das moradias T2 desceu 22 euros para 1.137 euros/m2, enquanto as tipologias T3 e T4 subiram seis euros e 23 euros para 1.162 euros/m2 e 1.289 euros/m2 respetivamente.

Últimas de Economia

O índice de preços da habitação aumentou 17,7% no terceiro trimestre, acelerando 0,5 pontos percentuais face aos três meses anteriores, tendo sido transacionados 10,5 mil milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 2.060 euros por metro quadrado em novembro, um novo máximo histórico e mais 18,4% do que período homólogo 2024, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.
Arrendamentos não declarados, dados incompletos e cruzamentos que falham. A Autoridade Tributária detetou milhares de casos com indícios de rendimentos imobiliários omitidos, num universo onde o arrendamento não declarado continua a escapar ao controlo do Estado.
O Banco Central Europeu (BCE) vai reduzir o prazo da aprovação das recompras de ações dos bancos a partir de janeiro para duas semanas em vez dos atuais três meses, foi hoje anunciado.
A produtividade e o salário médio dos trabalhadores de filiais de empresas estrangeiras em Portugal foram 69,6% e 44,2% superiores às dos que laboravam em empresas nacionais em 2024, segundo dados divulgados hoje pelo INE.
O subsídio de apoio ao cuidador informal deixa de ser considerado rendimento, anunciou hoje o Governo, uma situação que fazia com que alguns cuidadores sofressem cortes noutras prestações sociais, como o abono de família.
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter os juros inalterados, como era esperado pelos analistas e mercados, segundo foi hoje anunciado após a reunião de dois dias.
Os títulos de dívida emitidos por entidades residentes somavam 319.583 milhões de euros no final de novembro, mais 1.200 milhões de euros do que no mês anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
A taxa de juro no crédito à habitação encontradau 4,7 pontos para 3,133% entre outubro e novembro, mas nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa levantada pela primeira vez desde abril, segundo o INE.
Sete em cada 10 jovens dizem não conseguir ser financeiramente autónomos e a maioria ganha abaixo do salário médio nacional, segundo um estudo que aponta o custo da habitação como um dos principais entraves à sua emancipação.