“A nova companhia City Airlines começará a operar no verão de 2024 (…) a partir dos ‘hubs’ de Munique e Frankfurt”, depois de ter “obtido a sua aprovação em junho” passado, declarou o grupo alemão em comunicado.
Esta nova filial deve permitir à companhia “reforçar a sua competitividade na curta distância” na Europa, em particular nas ligações para os ‘hubs’ de Frankfurt e Munique, de onde partem os voos de longa distância, acrescentou.
Este segmento é atualmente gerido em grande parte por uma outra subsidiária da Lufthansa, a Lufthansa CityLine, com uma estrutura de custos que é considerada demasiado cara pela administração. As duas subsidiárias “vão continuar a operar ao mesmo tempo”.
O grupo, que vai começar a recrutar pessoal de ‘cockpit’ e cabine a partir de novembro, declarou, no entanto, privilegiar “candidatos com experiência”, tendo como alvo em particular as “equipas da Lufthansa CityLine”.
Segundo a imprensa alemã, os antigos funcionários da companhia ‘low cost’ do grupo Germanwings, suprimida em 2020, podem também beneficiar da criação da nova empresa.
A estratégia é, no entanto, denunciada pelos sindicatos como uma manobra jurídica para a Lufthansa reduzir custos, contratando trabalhadores já presentes no grupo com novos contratos menos vantajosos.
A Lufthansa disse que quer negociar com “os parceiros sociais” as condições de futuras contratações, que pretende “competitivas”.