Trump vai reunir-se na Argentina com o Presidente eleito ultraliberal

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump viajará até Buenos Aires para se reunir com o Presidente eleito da Argentina, Javier Milei, segundo o gabinete do líder do partido ultraliberal A Liberdade Avança.

©facebook de Javier Milei

Na noite de quarta-feira, Milei recebeu um telefonema de Trump, “que lhe deu os parabéns e sublinhou que a vitória por ampla margem nas eleições do passado domingo teve grande impacto mundial”, de acordo com o comunicado do gabinete de Milei divulgado nas redes sociais.

Segundo a mesma fonte, Trump, o candidato melhor colocado nas sondagens para as eleições primárias do Partido Republicano para a corrida à Casa Branca em 2024 nos Estados Unidos, anunciou durante a conversa que viajará para Buenos Aires para o encontro com o Presidente eleito da Argentina.

Esta mensagem nas redes sociais foi divulgada minutos depois de o jornalista Luis Majul – que trabalha em vários meios de comunicação argentinos, incluindo o jornal La Nación – ter publicado a mesma notícia na sua conta na rede social X, acrescentando que “o contacto foi facilitado por Eduardo Bolsonaro”, filho do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

O líder ultraliberal ocupará o cargo de Presidente da Argentina a partir de 10 de dezembro, depois de no passado domingo ter derrotado o candidato peronista, Sergio Massa.

“Parabéns a Javier Milei pela grande eleição como Presidente da Argentina. O mundo inteiro está de olho em si! Estou muito orgulhoso”, escreveu Trump nas redes sociais, depois de conhecer a vitória de Milei.

Numa outra mensagem, Trump colocou uma fotografia de Milei e escreveu: “Vamos tornar a Argentina grande novamente”, numa referência ao ‘slogan’ popularizado pelo líder republicano nas eleições de 2016, “Vamos tornar a América grande novamente!”.

Últimas de Política Internacional

O Presidente ucraniano apelou hoje para o fim da guerra, em vez de apenas uma cessação temporária das hostilidades, no dia de conversações em Moscovo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre a Ucrânia.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, considerou hoje que a situação na Catalunha só se normalizará totalmente se o líder separatista Carles Puigdemont for amnistiado e regressar à região, tendo reconhecido "a gravidade da crise política" que enfrenta.
A Comissão Europeia confirmou hoje que foram realizadas buscas nas instalações do Serviço de Ação Externa da União Europeia (UE), em Bruxelas, mas rejeitou confirmar se os três detidos são funcionários do executivo comunitário.
A ex-vice-presidente da Comissão Europeia e atual reitora da Universidade da Europa Federica Mogherini foi detida hoje na sequência de buscas feitas pela Procuradoria Europeia por suspeita de fraude, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Mais de 20 mil munições do Exército alemão foram roubadas durante um transporte, em Burg, leste da Alemanha noticiou hoje a revista Der Spiegel acrescentando que o Governo considerou muito grave este desaparecimento.
A Comissão Europeia escolheu hoje dois corredores de eletricidade e de hidrogénio que abrangem Portugal como projetos de interesse comum e mútuo para receber apoio da União Europeia (UE).
O Presidente dos Estados Unidos avisou hoje que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado “totalmente fechado”, numa altura em que Donald Trump está a aumentar a pressão sobre aquele país e o confronto com Nicolás Maduro.
Um incêndio na zona mais sensível da COP30 lançou o caos na cimeira climática e forçou a retirada imediata de delegações, ministros e equipas técnicas, abalando o ambiente das negociações internacionais.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje “medidas enérgicas” contra os colonos radicais e seus atos de violência dirigidos à população palestiniana e também às tropas de Israel na Cisjordânia.
A direita radical francesa quer que o Governo suspenda a sua contribuição para o orçamento da União Europeia, de modo a impedir a entrada em vigor do acordo com o Mercosul.