Ventura mantém direção do CHEGA sem alterações

O presidente do CHEGA, André Ventura, propôs à 6.ª Convenção reconduziu todos os membros da atual Direção Nacional, não fazendo qualquer alteração na lista que apresentou aos delegados.

© Folha Nacional

De acordo com a lista de candidatos à direção apresentada por André Ventura, divulgada esta noite, voltam a ser candidatos a vice-presidente Marta Trindade, António Tânger Corrêa e o deputado Pedro Frazão.

O líder do CHEGA mantém também como adjuntos o líder parlamentar, Pedro Pinto, os deputados Rui Paulo Sousa, Rita Matias e Diogo Pacheco de Amorim, além de Ricardo Regalla e Patrícia Carvalho.

A eleição para os órgãos nacionais vai decorrer durante a manhã de hoje, o último dos três dias da convenção que decorre em Viana do Castelo.

A direção de André vai ser eleita para um mandato de três anos.

De acordo com os estatutos em vigor, a Direção Nacional “é o órgão responsável pela implementação e execução da estratégia política do partido definida em Convenção Nacional, bem como pela fiscalização política das atividades dos órgãos nacionais e regionais do partido”.

Na última convenção, esta direção obteve 91,9% dos votos.

André Ventura foi reeleito no sábado presidente do CHEGA com 98,9% dos votos dos delegados.

Hoje, a 6.ª Convenção Nacional vai eleger também a Mesa da Convenção e do Conselho Nacional, o Conselho Nacional e o Conselho de Jurisdição Nacional.

Para o Conselho Nacional, órgão máximo do partido entre convenções, há duas listas candidatas, uma encabeçada por João Tilly e a outra por Israel Pontes.

A lista única para a Mesa da Convenção Nacional e do Conselho Nacional é candidato a presidente João Lopes Aleixo, a vice-presidente Felicidade Vital e para secretários Pedro Miguel Pinto e Nuno Araújo.

Ao Conselho de Jurisdição Nacional recandidata-se Bernardo Pessanha como presidente, e são candidatos a ‘vices’ Cristina Rodrigues e Ana Figueiredo. Fernando Pedroso e Ana Maria Blaufuks integram também esta lista única como candidatos a adjuntos.

As candidaturas a estes órgãos, excluindo a Direção Nacional, foram apresentadas pelos primeiros subscritores, a partir do palco, no decorrer do segundo dia de trabalhos da reunião magna do CHEGA.

A única exceção foi Israel Pontes, que lidera a segunda lista ao Conselho Nacional, que foi chamado ao púlpito mas não compareceu.

Últimas de Política Nacional

O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que operações policiais como a que decorreu na quinta-feira no Martim Moniz, em Lisboa, deveriam "realizar-se mais vezes" e defendeu que a polícia tem de "mostrar autoridade".
O Parlamento da Madeira aprovou a moção de censura que fez cair o Governo Regional, pela primeira vez. "A luta pela transparência numa região autónoma que tem feito tudo menos transparência é um momento marcante na nossa história política dos últimos anos.
O CHEGA recebeu vários emails, na última semana, a relatar “agendamentos fictícios” de consultas nos hospitais portugueses. Entre eles, dois se destacam. Um com o assunto “doentes agendados externamente”, relata que a unidade de saúde não tinha conhecimento da marcação da consulta, não sabia o motivo do agendamento, bem como não tinha espaço e, por isso, foi obrigada a cancelar a marcação.
Os projetos de Lei do CHEGA e do PSD e CDS-PP sobre as condições de acesso de cidadãos estrangeiros não residentes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) foram aprovados hoje com os votos a favor dos partidos proponentes.
O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, disse hoje que não foi possível encontrar uma solução governativa para substituir o executivo de Miguel Albuquerque e que irá agora transmitir a situação ao chefe de Estado.
"Portugal tem o serviço de saúde que mais esgota recursos, que não tem, para quem vem de fora", começa por discursar André Ventura, apontando o dedo ao Partido Socialista (PS) de deixar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "numa autêntica bandalheira."
O presidente do CHEGA/Madeira, Miguel Castro, insistiu hoje que, não havendo uma reformulação do Governo Regional liderado por Miguel Albuquerque (PSD), a região deve realizar eleições "o mais rápido possível".
À entrada para o Conselho Europeu, e face à insistência dos jornalistas sobre se as relações com Belém tinham esfriado, Luís Montenegro respondeu: "De maneira nenhuma".
A nomeação de Ricardo Reis para vice-presidente do regulador dos transportes foi chumbada hoje no parlamento, com o PS e o CHEGA a considerarem que não reúne as condições necessárias para as funções.
O antigo secretário do Ambiente e Recursos Naturais da Madeira Manuel António Correia defendeu hoje a “demissão imediata” do líder do PSD regional, Miguel Albuquerque, e a convocação de eleições internas no partido, às quais pretende candidatar-se.