Presidente da República chamado à Assembleia para responder sobre caso das gémeas.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao caso das gémeas decidiu convocar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para prestar esclarecimentos.

© Folha Nacional

A decisão, descrita como “algo nunca antes visto” pelo deputado e presidente da comissão, Rui Paulo Sousa, do partido CHEGA, foi tomada na última reunião da Mesa e Coordenadores da Comissão Política de Inquérito.

Rui Paulo Sousa anunciou hoje que o pedido deverá ser formalizado até ao final de julho, necessitando ainda da aprovação do Presidente da Assembleia da República.

Marcelo Rebelo de Sousa deverá esclarecer os contornos do tratamento milionário recebido pelas gémeas luso-brasileiras, podendo optar por responder presencialmente ou por escrito, caso aceite.

O CHEGA apresentou também um requerimento potestativo para obter acesso às comunicações eletrónicas privadas, incluindo mensagens de WhatsApp e e-mails, entre António Lacerda Sales, antigo secretário de Estado da Saúde, Marcelo Rebelo de Sousa e o seu filho Nuno Rebelo de Sousa.

Estas comunicações são consideradas cruciais para entender o procedimento que levou ao tratamento das gémeas e ao processo de obtenção da nacionalidade portuguesa.

A convocação do Presidente da República pela CPI e a solicitação de acesso a comunicações privadas são medidas inéditas que refletem a gravidade e a complexidade do caso das gémeas, podendo resultar em desdobramentos significativos sobre o tema.

Últimas de Política Nacional

André Ventura deixou um recado direto ao país: Portugal deve condenar a Rússia, mas não enviará jovens portugueses para morrer na Ucrânia. O candidato presidencial exige clareza dos líderes políticos e garante que, se for eleito, evitará qualquer participação militar portuguesa no conflito.
O debate presidencial entre André Ventura e António José Seguro foi o mais visto da semana, superando largamente todos os restantes. No extremo oposto, o duelo entre Gouveia e Melo e João Cotrim de Figueiredo ficou no fundo da tabela, com a pior audiência registada.
André Ventura, presidente do CHEGA, marcou as comemorações do 25 de Novembro, defendendo o legado dos militares que travaram a deriva extremista e reafirmando que Portugal deve celebrar quem garantiu a liberdade e não quem tentou destruí-la.
O antigo Presidente da República Ramalho Eanes considerou hoje “historicamente oportuna a decisão política e militar de rememorar o 25 de Novembro”, salientando que não se trata de celebrar a data mas dignificar a instituição militar e a nação.
O vereador do CHEGA na Câmara de Braga, Filipe Aguiar, pediu hoje uma "atuação firme" do município perante denúncias que apontam para a passagem de cerca de meia centena de atestados de residência para um T3 na cidade.
O líder parlamentar do CHEGA, Pedro Pinto, anunciou hoje que o seu partido vai votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2026 na votação final global, agendada para quinta-feira.
O CHEGA voltou a bater de frente com o Governo após o novo chumbo ao aumento das pensões. O partido acusa o Executivo de “asfixiar quem trabalhou uma vida inteira” enquanto se refugia na “desculpa eterna do défice”.
O Ministério Público instaurou um inquérito depois de uma denúncia para um “aumento inexplicável” do número de eleitores inscritos na Freguesia de Guiães, em Vila Real, que passou de 576 inscritos nas legislativas para 660 nas autárquicas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) reconheceu hoje que foram identificadas sete escutas em que o ex-primeiro-ministro era interveniente e que não foram comunicadas ao Supremo Tribunal de Justiça "por razões técnicas diversas".
Com uma carreira dedicada à medicina e ao Serviço Nacional de Saúde, o Prof. Horácio Costa traz agora a sua experiência para a política. Médico desde 1978, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética, fundador do único serviço europeu com três acreditações EBOPRAS e professor catedrático, Costa assume o papel de ministro-sombra da Saúde pelo CHEGA com a mesma dedicação que sempre marcou a sua carreira. Nesta entrevista ao Folha Nacional, o Prof. Horácio Costa fala sobre os principais desafios do SNS, a falta de profissionais de saúde, a reorganização das urgências e a valorização dos trabalhadores.