CHEGA é o partido que mais cresce nas intenções de voto

O CHEGA é o partido que regista o maior crescimento nas intenções de voto em Portugal, de acordo com a última sondagem do Cesop – Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, realizada para o Público, RTP e Antena 1.

© Folha Nacional

Este crescimento coincide com um recuo do Partido Socialista (PS), agora em segundo lugar atrás da Aliança Democrática (AD).

Na sondagem, a AD regista 33% das intenções de voto, superando o PS, que obtém 29%.

No entanto, é o CHEGA que surge em destaque, consolidando-se como o terceiro partido mais popular e registando o maior crescimento percentual entre as principais forças políticas, com 18% das intenções de voto.

Este aumento coloca o CHEGA numa posição de destaque e reforça o seu papel como o principal partido da Direita portuguesa.

Quanto aos restantes partidos, estes permanecem distantes dos três primeiros lugares: a Iniciativa Liberal (IL) tem 6% das intenções de voto, o Bloco de Esquerda (BE) 4%, a CDU e o Livre ambos 3%, e o PAN 2%.

O partido liderado por André Ventura conseguiu nas eleições de março, onde elegeu 50 deputados, um resultado superior (18,07%) ao previsto pelas sondagens anteriores do Cesop.

Nesta sondagem, 13% dos inquiridos que não votaram em março indicam agora que votariam no CHEGA.

Este crescimento reflete, em parte, o foco do CHEGA em temas como segurança, imigração e justiça, que têm captado um eleitorado mais conservador e crítico do sistema político atual, evidenciando também um descontentamento com a atuação dos sucessivos Governos de PS e PSD.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA voltou a apontar baterias ao Governo, acusando o executivo de ter agravado o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) logo após a aprovação do Orçamento do Estado.
Joaquim Pinto Moreira, antigo presidente da Câmara de Espinho e ex-deputado do PSD, decidiu avançar com um processo de difamação contra André Ventura depois do candidato presidencial apoiado pelo CHEGA ter afirmado publicamente que o ex-autarca “enriqueceu à custa do dinheiro público”.
O candidato a Presidente da República André Ventura defendeu a necessidade de "escrutínio e fiscalização" para não se repetir o "despotismo, corrupção e cunhas" protagonizado "pelos governos socialistas", ao comentar as escutas do caso Influencer.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao INEM deverá realizar 115 audições, prevendo iniciar as reuniões nos dias 17 e 18 de dezembro, anunciou hoje a presidente da comissão, Marta Silva.
A discussão e votação na especialidade dos projetos de PSD, PS, CHEGA, IL, CDS-PP e PAN para regulamentar a atividade de lóbi foi hoje reagendada para a manhã da próxima sexta-feira.
O Parlamento aprovou hoje, na especialidade, um diploma de combate à lavagem de dinheiro através de criptoativos, para prevenir atividades ilícitas neste setor a partir de 01 de julho de 2026.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, rejeitou hoje que tenha pedido favores ao antigo ministro do Ambiente, Matos Fernandes, referindo que apenas 'recomendou o perfil' de uma pessoa para desempenhar determinadas funções.
O candidato presidencial André Ventura considerou que o seu adversário Henrique Gouveia e Melo tem “todos os amigos” de José Sócrates consigo, desafiando-o a esclarecer o envolvimento de pessoas ligadas ao antigo primeiro-ministro na sua candidatura.
Afonso Camões apresentou esta terça-feira a demissão do cargo de mandatário distrital da candidatura de Henrique Gouveia e Melo, justificando a decisão com a necessidade de evitar “embaraços” ao ex-chefe da Marinha na corrida a Belém.
Portugal arrecadou 5,9 mil milhões de euros em impostos ambientais em 2024, alcançando o valor mais elevado de sempre e um crescimento de 4,2% face a 2023.