Prisão preventiva para suspeito de esfaquear mortalmente homem em Lisboa

O suspeito de esfaquear um homem, que acabou por morrer, na quinta-feira à noite, na Alta de Lisboa, ficou em prisão preventiva, disse hoje à Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP.

© D.R.

Numa nota, a PSP informou que através da Divisão de Investigação Criminal foi detido, na sexta-feira, um homem de 24 anos por suspeita do crime de homicídio.

A detenção ocorreu após a PSP receber uma comunicação, pelas 22h00 de quinta-feira, de “que estaria uma criança esfaqueada na zona da Alta de Lisboa”.

“Tendo em conta a sensibilidade da ocorrência, os meios policiais chegaram rapidamente ao local” e os polícias deparam-se com um homem de cerca de 30 anos, “prostrado no solo e a sangrar abundantemente, aparentemente sem sinais vitais”, explicou a PSP.

Testemunhas informaram os elementos policiais que “já haviam acionado os meios de emergência médica e que o suspeito se encontrava dentro da sua residência”.

Os agentes localizaram a casa do suspeito e, ao entrarem, encontraram o homem “com o seu filho ao colo e um cenário de luta com vários vestígios hemáticos por toda a residência”.

“O suspeito de imediato admitiu o que tinha feito, sendo prontamente detido”, avançou o Cometlis, acrescentando que a situação se deveu a “uma divergência” entre o homem e a sua ex-companheira, “pela guarda do seu filho de 3 anos”, que resultou numa discussão.

O companheiro da mãe do menor “iniciou uma contenda física com o suspeito, tendo sido posteriormente esfaqueado por diversas vezes, o que acabaria por resultar na sua morte”, referiu a PSP, notando que a criança acabou por se intrometer na luta e sofreu “um golpe de pequenas dimensões na sua mão, não tendo necessidade de receber tratamento hospitalar”.

A Polícia Judiciária foi chamada a investigar o homicídio, e o suspeito, presente a primeiro interrogatório judicial, vai aguardar o desenvolvimento do processo em regime de prisão preventiva, informou fonte do Cometlis.

Últimas do País

A ULS Amadora-Sintra abriu um inquérito interno ao caso divulgado pela Polícia Judiciária de um alegado abuso sexual de uma utente no Hospital Fernando Fonseca, envolvendo dois internados, anunciou hoje a instituição.
As infeções respiratórias graves continuam a aumentar em Portugal, sobretudo em idosos e crianças, com aumento de casos de gripe nos cuidados intensivos na semana passada e excesso de mortalidade por todas as causas, revelou hoje o INSA.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 19 pessoas que conduziam com excesso de álcool no sangue, durante o primeiro dia da operação Natal e Ano Novo 2025/2026, que arrancou na quinta-feira e e que já regista um morto.
O bacalhau deverá ficar mais caro já no próximo ano, face à redução de quotas no Mar de Barents e ao contexto internacional, segundo as estimativas da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB).
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 84 pessoas no primeiro dia da operação Polícia Sempre Presente – Festas em Segurança 2025-2026, entre elas 15 por condução em estado de embriaguez e 12 por conduzirem sem carta.
Quatro serviços de urgência hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia vão estar encerrados no sábado, subindo para cinco no domingo, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
O CHEGA elegeu nas últimas eleições autárquicas 13 presidentes de junta. Se um dos temas da campanha foi a ‘imigração’, a ‘passagem de atestados de residência sem qualquer controlo’ foi o tema e uma das grandes bandeiras dos autarcas do CHEGA.
Felicidade Vital, deputada do CHEGA, acusa o Governo de promover um verdadeiro retrocesso nos direitos das mulheres através do novo pacote laboral. A deputada alerta que o diploma fragiliza vínculos, alarga horários e facilita despedimentos num mercado onde “as mulheres já concentram os salários mais baixos e os contratos mais instáveis”, classificando a reforma como um ataque direto à maternidade, à conciliação entre vida profissional e familiar e à autonomia feminina.
A Linha SNS 24 atendeu desde o início de dezembro cerca de 307 mil chamadas, um aumento de 17% face ao mesmo período do ano passado, e o tempo médio de espera foi de 10 minutos.
A estrutura de missão da Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA), criada para regularizar processos em atraso, termina no final do ano com um saldo positivo de 62 milhões de euros.