Samsung prevê subida de 400 por cento dos lucros operacionais em 2024

A tecnológica Samsung Electronics antecipou hoje um lucro operacional de 32,72 biliões de wons (cerca de 22 mil milhões de euros) em 2024, um aumento de 398,2%, ancorado na procura de semicondutores.

© D.R.

O maior fabricante mundial de chips de memória fez saber, através de um comunicado, que espera que a receita de vendas aumente 15,9% em 2023, para 300,08 biliões de won (cerca de 200 mil milhões de euros).

No quarto trimestre, a empresa sediada em Suwon (a sul de Seul) estima que o lucro operacional tenha crescido 130,5% entre julho e setembro, para 6,5 biliões de won (cerca de 4,3 mil milhões de euros), enquanto as vendas terão aumentado 10,7%, para cerca de 75 biliões de won (cerca de 50 mil milhões de euros).

Não obstante o crescimento antecipado pela gigante tecnológica sul-coreana, estes números, especialmente os relativos ao lucro operacional do quarto trimestre, estão abaixo das expectativas dos analistas sul-coreanos, que esperavam um lucro de 7,65 biliões de won (5,1 mil milhões de euros).

Os dados surgem numa altura marcada pelos atrasos da Samsung em obter a aprovação do gigante americano Nvidia para a conceção de chips de inteligência artificial para memória de alta largura de banda.

Como é habitual nas suas previsões de resultados, a empresa não forneceu previsões para o lucro líquido nem mais pormenores por ramo de atividade.

Após 2023, quando o abrandamento da procura levou a Samsung a fazer ajustes nas existências e cortes significativos na produção, a empresa espera uma recuperação sólida este ano.

A empresa divulgará a folha de resultados para o ano inteiro no final do janeiro.

Últimas de Economia

O índice de volume de negócios nos serviços subiu 2,6% em setembro face ao mesmo mês de 2024, mas desacelerou 0,2 pontos percentuais relativamente a agosto, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O preço da carne de novilho não para de subir e já pesa no bolso dos portugueses. Em apenas dois anos, o quilo ficou 5 a 6 euros mais caro, um aumento de quase 100%, impulsionado pela guerra na Ucrânia e pela alta dos cereais que alimentam o gado.
As três maiores empresas do setor energético exigem a devolução de milhões de euros pagos ao Estado através da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), um imposto criado para financiar a redução da dívida tarifária e apoiar políticas ambientais, mas que, segundo o tribunal, foi aplicado de forma ilegal no setor do gás natural.
As exportações de bens aumentaram 14,3% e as importações subiram 9,4% em setembro, em termos homólogos, acumulando um crescimento de 1,9% e 6,5% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pedir um reforço em 250 milhões de euros da garantia pública a que pode aceder para crédito à habitação para jovens, disse hoje o presidente executivo em conferência de imprensa.
O índice de preços dos óleos vegetais da FAO foi o único a registar um aumento em outubro, contrariando a tendência de descida generalizada nos mercados internacionais de bens alimentares. O indicador subiu 0,9% face a setembro, atingindo o nível mais elevado desde julho de 2022, segundo o relatório mensal divulgado pela organização.
Apesar de o número total de empresas criadas em Portugal até setembro ter aumentado 3,7% face ao mesmo período de 2024, mais 1.636 novas constituições, atingindo o valor mais elevado dos últimos 20 anos, os dados do Barómetro da Informa D&B revelam sinais de desaceleração em vários setores e regiões do país.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,8% em setembro, face ao mesmo mês de 2024, com a mão-de-obra a subir 8,8% e os materiais 1,4%, segundo dados do INE hoje divulgados.