Portugal vive hoje uma crise política absurda e profundamente reveladora da mediocridade que tomou conta dos principais protagonistas políticos nacionais: a Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, e o Partido Socialista (PS).
Ambos, cada um à sua maneira, arrastam o país para uma situação lamentável, marcada pela irresponsabilidade, pela ausência de coragem política e pelo desprezo pelos cidadãos.
Assistimos nos últimos dias a um triste espetáculo protagonizado por Luís Montenegro e pelos partidos da AD, que após provocarem o naufrágio político que deixou Portugal encalhado num areal de instabilidade, ousam propor que, depois de resgatado o país do caos criado por eles mesmos, a viagem política prossiga, imagine-se, com o mesmo comandante!
O país encalhou por incompetência do comandante Montenegro, mas este quer que lhe seja dada nova oportunidade para continuar a dirigir o navio nacional para o desastre.
É como se após o naufrágio do Titanic, alguém sugerisse recolocar o mesmo comandante ao leme para nova viagem.
A analogia seria cómica, não fosse tão trágica.
Por outro lado, a AD mostrou um nível preocupante de fragilidade política e medo. Apresentou uma moção de confiança ao Parlamento e, num ato desconcertante, tentou retirá-la à última hora, implorando socorro ao maior partido da oposição, o PS, como se este fosse membro da coligação.
Que espécie de teatro político é este, em que quem governa pede ajuda a quem se opõe?
É uma demonstração gritante de insegurança e falta de capacidade governativa.
Estamos, sem dúvida, perante um festival do absurdo, uma peça teatral grotesca, paga pelos cidadãos com o preço elevado da instabilidade e da incerteza.
Luís Montenegro tornou-se um morto político.
Nem mesmo as defesas mais acirradas e apaixonadas dos seus apoiantes, amigos ou investidores conseguirão ressuscitá-lo.
Entende-se perfeitamente que existam pessoas que, por amizade ou interesse, tentem desesperadamente reanimar politicamente o atual primeiro-ministro, mas insistir nesse erro é apenas afundar-se com ele.
Os bem-intencionados deveriam ponderar seriamente sobre o perigo que correm ao associarem-se a quem já não tem capacidade para liderar nem autoridade moral para governar.
O Partido Socialista, por sua vez, limita-se a assistir cinicamente ao caos político, aproveitando-se da situação para tentar capitalizar a crise e ocultar as suas próprias responsabilidades pelo estado atual do país.
Face à sua total incapacidade de oferecer soluções concretas, prefere alimentar o desgaste institucional e político, demonstrando mais uma vez o seu oportunismo e irresponsabilidade.
O PS já demonstrou amplamente que faz parte do problema, nunca da solução.
A verdadeira alternativa para tirar Portugal deste ciclo interminável de mediocridade política é o CHEGA, liderado por André Ventura.
Somos a única força política com coragem, transparência e determinação suficientes para enfrentar frontalmente os desafios do país e defender, acima de tudo, os interesses dos portugueses.
É tempo de mudança real. É tempo de André Ventura.