Exército das Filipinas mata nove rebeldes comunistas no sul do país

O exército filipino matou nove rebeldes comunistas durante uma operação no dia de Natal na ilha meridional de Mindanau, apesar das recentes iniciativas do governo e da guerrilha para retomar as negociações de paz.

©D.R.

A ofensiva ocorreu na manhã de segunda-feira, perto da cidade de Malaybalay, depois de os militares receberam informações de rebeldes comunistas na região, disse o exército nas redes sociais na segunda-feira.

O exército está a tentar identificar os mortos, numa operação ainda em curso, tendo apelado aos comandos comunistas para deporem as armas.

O ataque do exército ocorreu durante o primeiro de um cessar-fogo de dois dias anunciado unilateralmente pelo Novo Exército do Povo (NPA, sigla em inglês), o braço armado do Partido Comunista das Filipinas, numa trégua rejeitada por Manila.

O general filipino José Maria Cuerpo disse ao jornal Inquirer que os rebeldes mortos estavam a participar numa reunião do grupo por ocasião do 55.º aniversário do Partido Comunista, que se assinala hoje.

Por isso, as autoridades disseram acreditar que entre os mortos – seis homens e três mulheres – podem estar dirigentes dos rebeldes comunistas.

No final de novembro, o governo filipino e o NPA anunciaram um acordo para reiniciar as conversações de paz, interrompidas em 2017, para pôr fim a mais de cinco décadas de conflito armado que custou dezenas de milhares de vidas.

Desde 1969, o confronto entre o Exército filipino e o NPA matou entre 30 mil – de acordo com o Exército – e 45 mil – indicam dados de várias organizações não-governamentais – pessoas neste conflito, a mais longa rebelião comunista do mundo.

O NPA, nascido para lutar contra a ditadura de Ferdinand Marcos – pai do atual Presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr. -, conta com cerca de 1.800 soldados regulares, referiu a última estimativa das forças armadas do país, embora tenha atingido 26 mil efetivos nos anos 80.

Últimas do Mundo

Um suspeito foi morto e três polícias ficaram feridos num tiroteio ocorrido esta manhã perto da embaixada de Israel em Amã, capital da Jordânia, num incidente que as autoridades informaram estar controlado.
A Rússia avisou hoje a Coreia do Sul que o uso de armas fornecidas por Seul à Ucrânia para “matar cidadãos russos destruirá definitivamente” as relações entre os dois países.
Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, considera que se assiste nos últimos anos, sobretudo desde a chegada de Xi Jinping à presidência chinesa, a "uma certa vontade de acelerar o processo" de 'reunificação' de Macau à China.
O presidente eleito Donald Trump escolheu Russell Thurlow Vought, um dos 'arquitetos' do programa governamental ultraconservador Projeto 2025, para chefiar o Gabinete de Gestão e Orçamento do futuro Governo.
Os Estados-membros das Nações Unidas (ONU) adotaram hoje por consenso uma resolução que visa dar início a negociações formais para a criação de uma convenção sobre crimes contra a humanidade.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 33 ficaram feridas num ataque, atribuído a Israel, que destruiu um edifício no centro de Beirute, noticiaram esta manhã os meios de comunicação do Líbano.
O Governo do Laos disse hoje estar "profundamente entristecido" pela morte de seis turistas ocidentais, alegadamente após terem bebido álcool adulterado com metanol em Vang Vieng, uma cidade do noroeste do país, popular entre mochileiros.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, reuniu-se com o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta-feira em Palm Beach, Florida, anunciou este sábado a porta-voz da Aliança Atlântica.
O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu hoje que o uso de armas ocidentais pelas forças ucranianas para atingir o seu país transformou a guerra na Ucrânia num "conflito global" e admitiu atacar os aliados de Kiev envolvidos.
O Centro de Jornalistas do Afeganistão (AFJC, na sigla em inglês) acusou hoje o governo dos talibãs de ter imposto restrições graves aos meios de comunicação social no país através de decisões extralegais.