Da constante subida registada, são dela apenas alguns exemplos os resultados alcançados pelo partido de André Ventura nas legislativas de 2019 e Presidenciais de 2021, passando o partido de 1,29% nas primeiras para 11,9% nas segundas eleições.
E mesmo que não se considerem as Presidenciais, pelo cunho preponderantemente pessoal dos vários candidatos, se a análise se centrar apenas em eleições legislativas, a subida torna-se ainda mais evidente, passando o CHEGA dos já citados 1,29% nas legislativas de 2019 para 7, 18% nas legislativas de 2022, e de apenas 1 para 12 deputados.
Mas o CHEGA não descansa e o Partido de André Ventura não para de crescer.
Não obstante as subidas antes apresentadas, de 2022 para cá tem sido sempre a somar, com praticamente todas as sondagens, independentemente da sua dimensão, amostra, fonte ou segmento, a colocarem o CHEGA como certo no lugar de terceira maior força política nacional, disputando inclusive nalgumas delas o lugar de segunda maior força política nacional.
Nos últimos meses, o CHEGA nunca surge abaixo dos 16% das intenções de voto – chegando nalguns casos aos 18 e 20%, o que face aos 7,18 % alcançados nas legislativas de 2022 é já mais do dobro, circunstância que faz antever, em conquista de lugares parlamentares, um exponencial crescimento, duas a três vezes acima dos 12 assentos atuais, senão mais.
Com eleitorado fixo e crescente em todas as faixas etárias, salta ainda à vista o primeiro lugar ocupado pelo CHEGA no que respeita às intenções de voto entre os mais jovens, dos 18 aos 34 anos de idade, alcançando 25,8%, deixando para trás o PS/JS com 22,3% e muito mais longe o PSD/JSD, com apenas 16,6% das intenções de voto, segundo a mais recente sondagem AXIMAGE DN/TSF.